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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Um trem que volta a circular no espaço dos meus sonhos


Que significado tem esse trem nos meus psíquicos sonhos? E essas pessoas que, vira e mexe, entram e saem deles? A que destino se propõe essa viagem que eu sempre faço e que nunca dou conta de chegada e nem de partida?

L era o condutor da máquina. Surpreendente: a vapor. A cidade é Acopiára, mas parece desabitada agora. Na hora de sair, deparo-me num vagão com freiras que dizem ser da ordem de Viterboo, dito em inglês.

Andando no interior do trem, enquanto ele se desloca, descubro F, com quem estudei no Jornalismo da UFC. Ela chora com meu abraço e eu entendo o motivo. E sei que, naquele choro, ela desdobra sua alma.

O trem, de repente, pára. No meio de um uma curva. A máquina sai, sozinha. E eu corro atrás para falar com o maquinista que, sem me ver, retorna e ao entrar na composição, não vejo ninguém dirigindo-a.