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sábado, 14 de março de 2009

O lado mágico das palavras que se tornam ainda mais


Na dimensão da Luz, muito embora guarde-se as devidas proporções de superioridade, a poesia tem grande alento. Aliás, a palavra tem força rara. Eu iria mais longe e diria que o pensamento é ação.

Hoje, estivemos num recanto onde todos falam de poesia. Onde todos usam esse modo de expressão a fim de serem entendidos. E estava eu numa roda de poesia quando saltei de lá com um canto que, traduzido na linguagem da matéria, não consigo atinar o que vem a ser.

Eu cantava um verso que se repetia 'ad infinitum' e o som alcançava alturas impressonantes. Os versos diziam apenas algumas palavras que, escritas depois que vim para a vigília, não têm o sentido mágico da Luz:

"Esqui
Esqui na boa
esquina boa
uísque na boa
eis que a boa
escrita boa..."


E tinha outros exemplos incríveis que eu, infelizmente, não consegui trazer de lá...

segunda-feira, 9 de março de 2009

Grata presença de um anjo de luz


Um auditório superlotado. Um público atento. E lá na frente alguém a conversar sobre o "conhece-te a ti mesmo". Dizia nem ter a certeza do que ia expressar. Mas as palavras chegavam à sua mente de forma clara, precisa.

E ele sentiu a sensação de outras vezes: uma onda suave de luz condicionando sua energia, vitaminando sua alma, conduzindo-se por dentro de seu corpo e o deixando sereno, calmo, tranqüilo.

Ele sempre soube que existem anjos a nos guiar. Essa é uma convicção antiga, de longas datas. Nenhuma crença religiosa precisou lhe ensinar isso.

Na platéia pessoas conhecidas e amigas: a prima Lucinha, um colega de trabalho, a cantora Aparecida Silvino... e muita gente mais. E ele falando como nunca havia feito antes.

Ao retornar para casa, ouve pessoas lhe dizerem: "por que eu não trouxe um gravador?". Um vizinho a quem cede carona lhe diz: "você estava inspirado!", como se quizesse referir ao `contato`.

Mas ele sabe da luz que circunda esses momentos de meditação e auto-conhecimento;
que já lhe tirou do sério outras vezes ao volitar em torno de seu corpo numa pequena bolha azulada e sumir, tão misteriosamente, como surgiu. São eles, os anjos guardiães de que falam os mestres da nossa ascensionalidade, no aguardo de nos oferecer ajuda.

Eles só desejam o bem da humanidade, muito embora a grande maioria das pessoas
continue dando as costas à essa presença tão amiga.

Fábulas Fabulosas: O Cáctus e a Lagarta


Um homem viajou muitos caminhos até chegar à aldeia onde habitava venerável e sábio mestre. Fora até ele tocado pela dúvida de que o Senhor de todos os Conhecimentos e Virtudes, criador dos céus e planetas, provavelmente se equivocara em lhe atender uma rogativa.

- Deus não erra, meu filho! adiantou-se o virtuoso sábio, perguntando em seguida o que acontecera.

Durante muitos dias, narrara-lhe o viajante, ele rezara ao Senhor pedindo que lhe enviasse dos páramos celestes uma flor e uma borboleta. Era um presente que gostaria de ganhar dos céus.

Um dia, um beduíno passara pela sua porta e, como prova de gratidão pela hospitalidade, lhe deixara um cactus feioso e uma horrível lagarta.

"Ele garantia ser homem do Senhor e que apenas cumpria os designos de Deus", contou-lhe o viajante.

O sábio sorriu e chegou a essa conclusão: "Paciência é o que deseja Deus exercitar em seu servo, premiando-lhe dessa forma. Volte para casa e verá que do bruto cáctus há de ter surgido a mais linda flor que a Terra já viu. E a horrível lagarta já se transmutou na mais linda borboleta já vista".

Ao retornar a casa, o viajante confirmou tudo isso e concluiu que para tudo o que se deseja ter e ser, Deus só nos pede um pouco de paciência.

Recontada por mim
do jeito que escutei
de um sábio anônimo

Visões: os sinais continuam vindos do alto


Há sinais entre os homens da presença de deuses na Terra. Desde as mais remotas eras, eles se dizem presentes no dia-a-dia de cada um de nós.

Seja para orientar, esclarecer, apontar caminhos, disciplinar e, principalmente, para evangelizar o homem a que se re-humanize em prol de um mundo cada vez melhor.

Ouça os sons do silêncio! Oriente-se pelas vozes do céu. Seja um mensageiro da luz. E acorde maravilhas na dimensão da paz em que você vive.

Se o mundo está revolto à sua volta, é que a sua parcela de contribuição ainda se faz mínima. Mesmo na tempestade, seja a claridade do relâmpago que previne a chegada do trovão.

Deixe que os acordes da manhã renovem a alvorada da vida e estabeleça um sinal de paz durante os próximos minutos que você terá que conviver com seus pares.

É possível ser feliz, ainda que em meio à caótica solidão da Terra. Acredite!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Do lado de lá, mas sem sair do lado de cá

Diário dos Sonhos
Saio do corpo na madrugada do sábado e volito por lugares que, conheço mas, não sei identificá-los quando estou desperto. Num desses lugares, em frente a um balcão de atendimento - como se fosse de um albergue - encontro Vander Silvio, já transportado para a outra dimensão. Está falando qualquer coisa relacionada ao som que é transmitido no lugar.

- Por que é que, onde estou, só botam esse som terrível!... - diz criticando o que, provavelmente, era um som de banda de forró sem ser forró.

Ao me ver ao seu lado, exibe um olhar de surpresa mas como quem já assiste algo habitual do outro lado, estende-me o braço direito em minha direção. Eu tento lhe dar um abraço, mas é quando ele aponta ser impossível. E mostra-me um aparelho colocado no seu lado direito à altura da cintura - como se fosse uma colostomia, mas que não é. Pergunto-lhe o que era aquilo e ele apenas me diz:

- Necessidades para o campo vibracional...

Um som de carro lá embaixo do prédio onde moro me devolve ao corpo de sopetão. Eu maldigo as buzinas que interferem até nos contatos extrasensoriais. Mas, tudo bem, o dia já amanhecera no lado de cá. E era preciso retomar a materialidade das coisas.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Do lado de lá, a vida continua e trabalho é que não falta


Na esfera espiritual há trabalhos. Ninguém vive a ilusória visão de anjos entronizados em nuvens, entoando loas e manipulando harpas que o 'marketing' da medieval era tentou impor. E hoje andei gravitando em torno de uma redação. Uma redação fora do ambiente material.

Alguém nesse ambiente solicitava-me que fizesse as fotolegendas de uma reportagem sobre mim mesmo, destacando algo de minha persona e abordando um projeto novo que deva estar em vias de processo.

Interessante é que ao chegar do trabalho hoje à tarde, diversos recados de um jornalista solicitava-me falar sobre mim num 'portfólio' que ele está elaborando para lançar no semestre que vem.

No e-mail que ele me enviou, um pedido para preencher um questionário com legendas sobre meu trabalho. Igualzinho ao do trabalho na redação do lado de lá.