Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
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domingo, 9 de agosto de 2009
Um pouco de mim para quem guardo no peito
Passei o dia pensando no dia que os pais ganham para lembrança maior dos filhos. E me deu uma saudade danada do velho e bom Mário, que há menos de dois meses se mudou de anima e bagagem para a dimensão do espírito.
Não que eu goste desses eventos inventados à troco de gastos, para aquecer as vendas dos lojistas e atear ainda mais fogo na febre consumista que nos ataca. Sou mais de lembrar pai e mãe, no dia-a-dia que a gente vive e sofre, buscando o entendimento do grupo familiar.
Mas me lembrei de você, seu Mário - no passeio com o Greg, na quadra de esportes quando me sentei olhando o não sei o quê, descobrindo um pouco de vazio em mim - vazio que é de você.
Sei que fora da vigília, certamente, a gente deve ter se encontrado por aí, abençoado um ao outro, chamando-nos de pai cada um de nós e lembrando que saudade foi feita pra se sentir e do lado esquerdo do peito, voce ocupa um lugar sagrado que todos os dias comungo uma conversa com você.
Paz e Bem, velho...
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