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segunda-feira, 28 de junho de 2010

A experiência espiritual mais convincente da minha vida

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Foi preciso vir a São Paulo para testemunhar a minha mais incrível experiência espiritual. Algo fantástico, mesmo diante de tantos acontecimenos que já vivi e tomei conhecimento através de outras pessoas. Foi uma visão do meu pai, falecido no dia 20 de junho de 2009.

No apartamento de minha irmã Regina, na rua Clélia, no bairro da Lapa, estava eu dormindo ontem (domingo) quando senti algo estranho - como uma onda magnética aproximando-se de mim e atraindo-me a ela. À princíopio tentei desvencilhar-me; mas ela era mais forte do que a minha vontade. E mergulhei num oceano de vibrações incríveis até sentir que havia alguém no quarto.

Não vi meu pai diretamente, mas o senti às minhas costas, abraçando-me e envolvendo-me numa contagiante onda de paz e tranquilidade. Na ocasião eu me recordo de estar deitado na cama e levantar o braço direito para contornar o seu corpo. Senti o corpo de meu pai, o cheiro dele, a respiração e aí ouvi sua voz.

"Onde está Toinha?", perguntou-me quase sussurrando, a respeito de minha mãe. Eu lhe respondo que ela está em Fortaleza - e era verdade, minha mãe naquela noite havia chegado de Recife onde estivera na casa de outra irmã minha, a Ana Paula.

Meu pai parece não ter entendido e eu repito elevando a voz que "ela está em casa, em Fortaleza" e ouço a voz meio borbulhante tomar conta do quarto inteiro - e aí, vejo que estou na fronteira entre a vigília e o sono, mas consciente do ambiente de luz e som que invadiu o apartamento.

Em seguida, ele me diz estar bem, como a concordar que entendera a minha resposta e ao mesmo tempo falar de sua situação nesses 12 meses e sete dias de ausência física. Aproveito para dizer da minha saudade e ele me abraça mais forte.

É quando a onda se amplia e ouço vozes gritarem do lado de fora "vamos lá, que está na hora", como alguém que viesse buscá-lo depois daquele encontro. E vou aos poucos perdendo a sintonia; o ar vai se esvanecendo daquela forte presença de som que preencheu todo o quarto e sinto que a 'ligação' vai terminando.

Acordo e busco o iPhone para redigir um depoimento a fim de não esqueçê-lo no dia seguinte. Olho o relógio e são 3 horas e 24 minutos do domingo, 27 de junho de 2010. O dia em que vivi a experiencia espiritual mais convincente de toda a minha atual existência.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Da força do bem a serviço dos necessitados


No lado de lá da dimensão física, é possível encontrar-se antigos colaboradores da ordem franciscana em trabalhos de puro cunho social. Numa dessas colônias para onde se destinam almas ainda entorpecidas pelas carências morais, frades e freiras compartilham a chance de dosar com amor as tarefas do bem.

Numa delas, madre Gotarda (*) simplifica o seu tempo em dimensionar a luz do evangelho à crianças que saíram do corpo em tenra idade. Elas passam por uma adequação aos padrões energéticos até que, uma vez seguinte, retomem a sua capacidade individual de agir por conta própria.

Em desdobramento, estive essa madrugada circulando por um desses outeiros magníficos e pude também auxiliar no serviço de distribuição de alimentos para a clientela atendida. Pude ver como agem na espiritualidade os que na vida física aprimoraram-se no ser útil.

(*) A forma como eu a tratei na ocasião