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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Os seres encaramujados que circulam na erraticidade


Na noite silenciosa da cidade grande, muitas vidas anônimas se arrastam por ela. Misturadas às centenas de moradores de rua que adormecem debaixo das marquises, elas repetem o comum de todos que buscam abrigo em locais seguros.

Um menino, cujo nome ouço dizer ser Dionísio, corta a rua, onde nas próximas horas será armada a feira livre da cidade. Conversa com um amigo ainda menor do que ele e fala do medo dos dragonáros da BOTA. É como eles se referem aos integrantes do Batalhão de Operações Táticas que operam nas zonas próximas à Terra, na tentativa de impor regime de ordem aos que deixaram o invólucro de carne antes de se cumprir o período natural de vida.

No meio deles, um cidadão ainda jovem circula. Pára diante de um ou outro, com quem traça conversa, retira de uma espécie de alforge o que se imagina ser um alimento, impõe sua mãe sobre as cabeças dos que parecem dormir e uma rajada de suave luz projeta-se sobre eles.

Poucos sabem tratar-se de um religioso. Um padre. Que se passa por morador de rua para conseguir ganhar a afeição das vítimas da grande noite.

Um grupo distribui sopa nas proximidades. Vozes cantam louvores a Infinita Bondade de Deus e as emanações do bem circulam entre as terrinas por onde o caldo suculento desaloja a fome.

Tudo é translúcido. Tudo é aquientante, muito embora surjam aqui e ali grupos rivais que hostilizam os servidores do Bem numa tentativa de inquietá-los. Eles não querem auxílio nenhum, por conhecerem que os auxiliados da noite serão varridos desse cenário para tratamento em regiões de auxílio.

Alguns desses divisionários se arrastam acoplados a corpos de seres ditos-vivos como caramujos que se atam a elementos e passam a sugar as energias vitais de seus dominados.

O cidadão da noite pára entre eles. Estende seus braços e um jato luminoso se desprende atingindo aqueles como uma benção de luz a cercá-los de compassiva emoção. Fico sabendo que ele é um sacerdote, benevolente que se desprende a essa tarefa noturna, no sentindo de auxiliar as vítimas da violência da carne.

Essa descrição me veio no sonho de 22/11/2010

Os seres encaramujados que circulam na erraticidade


Na noite silenciosa da cidade grande, muitas vidas anônimas se arrastam por ela. Misturadas às centenas de moradores de rua que adormecem debaixo das marquises, elas repetem o comum de todos que buscam abrigo em locais seguros.

, moradores de rua tentam se aquietar no sono e ao deixarem o invólucro de carne - ainda que temporariamente - se deparam com os seres do mesmo nível de seu desenvolvimento.

Um menino, cujo nome ouço dizer ser Dionísio, corta a rua, onde nas próximas horas será armada a feira livre da cidade. Conversa com um amigo ainda menor do que ele e fala do medo dos dragonáros da BOTA. É como eles se referem aos integrantes do Batalhão de Operações Táticas que operam nas zonas próximas à Terra, na tentativa de impor regime de ordem aos que deixaram o invólucro de carne antes de se cumprir o período natural de vida.

No meio deles, um cidadão ainda jovem circula. Pára diante de um ou outro, com quem traça conversa, retira de uma espécie de alforge o que se imagina ser um alimento, impõe sua mãe sobre as cabeças dos que parecem dormir e uma rajada de suave luz projeta-se sobre eles.

Poucos sabem tratar-se de um religioso. Um padre. Que se passa por morador de rua para conseguir ganhar a afeição das vítimas da grande noite.

Um grupo distribui sopa nas proximidades. Vozes cantam louvores a Infinita Bondade de Deus e as emanações do bem circulam entre as terrinas por onde o caldo suculento desaloja a fome.

Tudo é translúcido. Tudo é aquientante, muito embora surjam aqui e ali grupos rivais que hostilizam os servidores do Bem numa tentativa de inquietá-los. Eles não querem auxílio nenhum, por conhecerem que os auxiliados da noite serão varridos desse cenário para tratamento em regiões de auxílio.

Alguns desses divisionários se arrastam acoplados a corpos de seres ditos-vivos como caramujos que se atam a elementos e passam a sugar as energias vitais de seus dominados.

O cidadão da noite pára entre eles. Estende seus braços e um jato luminoso se desprende atingindo aqueles como uma benção de luz a cercá-los de compassiva emoção.

Essa descrição me veio no sonho de 22/11/2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sonho de uma noite após a nova primavera


Se a amiga e companheira dê recomendara comer peta no café, amiga o seu drink amargou na boca de gente como esse.

Se alguma amiga imaginava que o vermelho seria a cor do Hades, amiga, o Inferno não tem valor nenhum.

"Eu sei é que cheguei
sem métrica e sem 'stilo'
faço verSOS,
como eu fi-lo
como antes poe(n)tei.

Eu sei é que não sei
porque peso o mesmo quilo
E não sei porque aquilo
de temer o que passei...

Amigo apenas me creia
a vida (d)aqui é uma ceia
que a gente nunca acaba

Achei tudo lusitano,
em meio a grego e troiano,
sou o 'véi' Augusto da taba"

Todo esse texto me veio à cabeça depois de sonhar com o pedido de AP para que dissesse um recado a um(a) amigo(a)a dele (que não disse o nome).