Arquivo do blog

segunda-feira, 30 de maio de 2011

TREM e AVIÃO. O que será que acontecerá


É incrível. Há muitos anos eu tenho um sonho que mais parece reeditado. O de um trem, no qual eu sou passageiro com outras pessoas, e logo em seguida a essas cenas um avião cai.

Nesta madrugada de sábado para domingo (29 para 30 de maio) eu tinha a recordação do sonho de um trem. Estava superlotado. E uma senhora falava com seu filho, que falava em alemão mas eu compreendia tudo, E ela dizia que estava próximo da estação de desembarque. O trem pára e todos descemos.

É quando eu vejo um avião passar muito próximo aos prédios e cair de peito num terreno baldio. Quero ir até lá mas eu noto que o trem estava retornando e eu tenho que me acordar para não ser atropelado por ele.

Sempre quando sonho com esses transportes, alguém importante morre ou algo estranho acontece no mundo. Estarei atento.

domingo, 29 de maio de 2011

POESIA. Do outro lado de onde eu vim

O mundo anda comigo
ele come e bebe do que eu bebo e como
meus pés são seus trilhos
meus braços, suas asas.

fortalece-me de sua aura
e eu o nutro de minha verdade.
Comigo anda o mundo
que come, bebe e se embriaga comigo.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Um super herói adormece em cada um de nós


Na última quarta feira, dia 24, senti-me fora do corpo e viajante do astral. Encontrei-me com alguns seres entre os quais G.S.F., desencarnado há alguns dias. Ele me falou acerca da mudança.

Ele não demonstrava a fragilidade de seu físico. Resplandecia um brilho assim etéreo ao seu redor. Falou-me uma frase que, entre as muitas que tenho experienciado nessa existência, pode me servir de orientação acerca da transferência humana da Terra para a espiritualidade.

Morrer, disse-me ele, é algo assim tão rápido, como quando o Super Homem deixa as vestes de Clark Kent para a capa de herói. "Permaneço o mesmo, muito embora sinta-me diferente", completou. Ao despertar no plano físico, fiquei intrigado com a comparação.

Na verdade, é algo para se pensar. O personagem Clark Kent, em casos de necessidade, de um momento para outro sai de seu terno e enverga as vestes do super herói com uma naturalidade impressionante. Mas ele é ficção; como entender a frase do amigo.

Pelo que eu pudee entender na ocasião, ele queira dizer da rapidez com que se dorme num plano e se acorda noutro, dimensionado pela capacidade interior da anima em refazer sua própria identidade. Algo para se pensar mais adiante.

domingo, 1 de maio de 2011

Descrição de um desdobramento neste 1º de maio


Hoje foi só um encanto
enquanto
do corpo estive fora
embora
no sonho eu veja
sobeja,
inveja e destrato.

Estava em companhia
nesse dia
de Buarque
marque só, ele estava em ação
em gravação
num estúdio.

Lembro-me de passagem,
a imagem
de Nelson Augusto
justo
com outras pessoas
em boas
companhias.

Alguém pede a Chico -
e eu fico
surpreso, cara -
para
fazer fotografia
se podia,
ele autoriza.

No momnento em que o artista
avista
o microfone seu
meu
olhar vê luzes que se acendem
e se rendem
a ele todas.

Ele canta uma cantiga
antiga
de seu novo canto
enquanto
entram crianças
em danças
pelo ambiente.

Vou próximo ao Chico;
fico
ali perto, sem eira
nem beira
do cantante
no instante
em que eleva a voz.

Fico ali mudo, enlevado;
sagrado
momento aos fãs fiéis:
aos pés
do Chico, uma ovelha
se ajoelha,
cena incrível.

Ouço violinos soarem;
gritarem
vozes: 'silêncio
na sala'.
É que a criançada
levada
da breca, se agita.

Vou até o fim da sala
que exala
inefável brisa.
Divisa-se
uma luz derramada
do nada
em torno do artista.

Pego o celular, assim que a noto
uma foto
era só meu desejo.
Mas vejo
a produtora
que explora
a sala e a proíbe.

Resolvo sair dali, calado
marcado
pela maneira abrupta
a luta
deu em nada, contudo
tudo
havia sido autorizado.

Chico dera a autorização
não
a mim, mas a gente
presente,
em preto e branco
franco,
fossem as fotografias.

Saí entristecido e já na rua
nua
de gente, vozes murmurando,
narrando
de onde eu estive
e que vive
ainda o ar sagrado.

"Resta ao artista essa festa
nesta
cidade"... eu acordo
e mordo
a língua minha
com uma palavrinha
absurda.

'Puta' estive desdobrado
lado a lado
com meu artista
na lista
desse meu sonho
medonho
final, que barato.