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domingo, 25 de novembro de 2012

QUANDO A VOZ DO POVO DEIXA DE SER A DE DEUS



Vive-se dias de angústia sob o peso instigante da violência. Nada que nos leve ao desespero sobre o destino da Terra e da humanidade. Era de transição, sabemos,  em que se processa uma higienização do Planeta, com vistas aos novos tempos em que estaremos agregados a um conceito mais abrangente em termos de moral e ética. 

A exemplo de toda faxina processada em busca de transformação, essa mudança nos dá impressão de que o caos esteja completamente instaurado, o que não corresponde a verdade. 

Como todo paciente terminal que chega ao momento agônico, a banda podre da sociedade se agita nos estertores do transe. E sai da zona de conforto para a da própria desmagnetização das boas energias. Por isso, os ditames da lei são alijados do processo, dando margem às ações malévolas ambientadas na dor e no sofrimento. Contudo não devemos perder de vista o bom senso e buscar resolver os problemas na mesma via incorreta do mal. E em sendo assim, o povo perde o legítimo direito de ser a representatividade da voz de Deus. 

Advertidos que fomos pelos mensageiros celestiais, seja  nas aparições de Mediugórie; seja nas manifestações ditadas pelos espíritos protetores e grupamentos esotéricos, cabe a cada um dos que se aclimatam no Bem e no  Amor, continuar seguindo a sua missão e cumprindo com os seus deveres. 

O legado do revolucionário da cruz é imbatível e serão dele herdeiros, os inscritos nas  bem-aventuranças. Jesus governa a Terra; seu reinado vem do princípio dos tempos e quanto mais longe divisarmos o alcance do futuro, ainda assim ele continuará insistindo para que sejamos adstritos ao seu evangelho de bênçãos. 

Ele próprio citou durante sua passagem física que, assim como a mulher que está em trabalho de parto sente as dores da vida nova que está surgindo, a Humanidade chegaria a um tempo de dores, resultado do distanciamento da Verdade, mas é, nesse instante, que se determina o término da longa noite de pesadelos para, finalmente, ambientar-se a aurora desse novo tempo aos que se detém na faixa da carne. 

Paz sempre e bem eternamente.

sábado, 17 de novembro de 2012

Da coluna de Mônica Bérgamno

Coletânea de Zibia Gasparetto 

tem espíritos de Gilberto Freyre e 

Oswald de Andrade

A escritora espiritualista Zibia Gasparetto, 86, lança ainda neste ano a coletânea "Contos do Dia a Dia", com textos que diz terem sido ditados por espíritos de autores já falecidos. Entre eles estão o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre e o escritor e dramaturgo modernista Oswald de Andrade.

ESTADO DE ESPÍRITO


"A publicação dos textos do meu pai está proibida por causa de uma disputa familiar. Esse é um jeito de a obra dele sair", diz Marília de Andrade, filha de Oswald. "Pelo menos o meu pai está sendo lembrado", diz Sônia Freyre, herdeira de Gilberto. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

RENASCIDO EM DORES

Caminhante eu, era de outroras eras,
Entre bárbaros sequazes, vilões cruéis
A destruir sonhos, ideais, quimeras,
Por conquistas vãs, parcos lauréis. 

Imaginava com assédio dessas feras,
O ideal: sagrar-me rei de antigos infiéis.
Arrostava sob o guante das esferas
Do mal, a sanha indomável dos corcéis.

Desolados corações deixei à passagem
Da horda sedentária, ruminei plagas,
A bramir ódio sob todos estertores.

Em armadura de carne e na voragem
Do tempo, me vi; corpo repleto em chagas
Para cumprir a Lei, renascido em dores.

Sob a inspiração 
de Jésus Gonçalves
3h45min

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O HOMEM NO CEMITÉRIO COM UMA CRIANÇA EM SEUS OMBROS

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Roteiro anual de nossa família, a visita aos cemitérios onde depositados estão os restos mortais de entes queridos, registrou este ano dois casos supranormais. 

Eu e Socorro retornávamos do Jardim Metropolitano, onde está sepultado nosso pai, e resolvemos - já início da noite - ir ao Parque da Paz, visitar a cova do cunhado Juan Bautista Paredes, nossa avó Francisca Emíldia Albuquerque, tio Geraldo e o primo Geraldo Sobral Filho. 

A escuridão, simplesmente, impedia-nos de localizar o local - muito embora tivéssemos passados por ele várias vezes. Mentalmente pedí a minha avó uma ajuda dos céus. Nisso, surge um homem com uma criança nos ombros e pergunta qual a quadra que estamos procurando. Minha irmã diz a quadra e o número e ele começa a caminhar e, na escuridão, sai dizendo todas as quadras por onde passávamos. Chega até uma cova e diz "deve ser esta aqui. Acenda o isqueiro", pede-me para iluminar a placa, no que confirmo ser mesmo o local.

Eu achei aquilo admirável, mas em nenhum momento me passou pela mente a possibilidade de ser algum fenômeno paranormal. Fico curioso e indago se ele trabalhava ali. Ele diz que não, mas á ter trabalhado durante seis anos. Agradecemos a ajuda e ele sai. 

Enquanto eu e Socorro começamos a verificar a placa de bronze indicando nossos parentes, levanto os olhos em direção àquela figura estranha e... 

Incrível!!!...

O homenzinho com o menino nas costas, sumiu...

!!! 

... dentro de um carro, na noite marcada no parque pelos pequenos brilhos das milhares de velas. 

+++

E não terminou por aí. Na volta para casa, comentávamos no interior do carro, a presença do homem no cemitério na escuridão com uma criança em seus ombros. Nisso, o carro é tomado por uma suave onda perfumada que nos deixou inebriados. 

"É perfume de flores!" disse Socorro, aproveitando para lembrar que as rosas levadas para nossos 'mortos' eram de plástico. E o olor era de flores naturais.