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segunda-feira, 13 de maio de 2013

escritos meus
um tempo bate ponto no meu peito


Um passeio pela cidade, no fim de tarde.
Sol indo pro repouso.
O leste de Fortaleza cresce em sombras.
Pessoas pela ponte dos ingleses.
 
Um vento que chega acordando o passado.
Lembranças de outras tardes já dormidas.
Gente embarcando pr´outros rumos.
Idas e vindas de todos nós.
 
Hoje, a ponte dos ingleses é monumento
a ligar o que se foi ao que se vê...
 
um grupo de golfinhos anunciando o fim-do-dia.
O sol lento caindo de cansaço no horizonte.
 
Minha vista turva querendo limpar a minha mente
dessa saudade.
 
De um tempo que (dizem) não viví,
mas que insiste em bater ponto no meu peito.

NONATO ALBUQUERQUE