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três três passarás
era uma vez um colibri que,
pequeno e frágil como se deve a todo colibri,
passou rasante no roseiral da vizinhança
sem tempo para sugar o néctar de nenhuma rosa.
entristecida, uma delas se curvou na haste
e soluçou uma gota de orvalho
que uma esperança no galho mais embaixo,
quase se afogou.
O verde inseto abanou suas asas molhadas,
e enquanto se enxugava com suas pontiaguadas antenas
limitou-se a um desabafo:
ah! colibri sem vergonha,
mijou-me!...
três três passarás
era uma vez um colibri que,
pequeno e frágil como se deve a todo colibri,
passou rasante no roseiral da vizinhança
sem tempo para sugar o néctar de nenhuma rosa.
entristecida, uma delas se curvou na haste
e soluçou uma gota de orvalho
que uma esperança no galho mais embaixo,
quase se afogou.
O verde inseto abanou suas asas molhadas,
e enquanto se enxugava com suas pontiaguadas antenas
limitou-se a um desabafo:
ah! colibri sem vergonha,
mijou-me!...