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que se
debruça sobre a cordilheira
dos anos que
eu já cruzei na Terra,
ambicionando
chegar a um destino.
Por ele
passaram mitos que se foram,
Anônimos muitos
que se renderam
à solidão
de suas existências vazias,
como se
uns pudessem e outros não.
Quem dera
que eu fosse um caminho
E não o
caminhante que, insistente,
circunavegou,
tão só, pelo mundo afora.
Por isso,
valor ao tempo que me resta
Eu dou,
na esperança de que, ao cruzar
A linha
final, eu não mate apenas o Tempo.