Eu sempre achei estranho o fato de
sonhar com gente famosa e que já mudou de dimensão, mas que nunca foi de meu
relacionamento. Aconteceu esta semana.
Fora destacado para a cobertura de um
evento que aconteceria em Aquiraz. A exemplo do que faço no dia-a-dia, era uma
pauta jornalística. Havia uma recomendação para que eu não aparecesse na
matéria gravada.
No local destinado, a praça da matriz
da primeira capital cearense, dezenas de pessoas aguardavam, todas em traje
social, alguém importante que deveria chegar. Lamento não ter me aprontado à
carater.
Nisso, surge a figura de uma senhora,
ao lado do que ela dizia ser a filha predileta. Embora mais remoçada e mais
magra, reconheço ser a figura que, na Terra, era conhecida Luiza Távora. Sim, a
primeira-dama dos tempos do coronel Virgílio, governador do Ceará.
Ao me aproximar, peço desculpas por
trajar-me de forma simples (tenis, jeans) para a ocasião, mas ela diz: “Não se
preocupe. Aqui o simples é reverenciado; o pomposo é discutível e alvo até de
críticas”.
Fiquei impressionado e acordei, mesmo
não tendo captado a razão daquela concentração na praça. E da presença dela ser
o principal foco de todos.