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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A primeira-dama


Eu sempre achei estranho o fato de sonhar com gente famosa e que já mudou de dimensão, mas que nunca foi de meu relacionamento. Aconteceu esta semana.
Fora destacado para a cobertura de um evento que aconteceria em Aquiraz. A exemplo do que faço no dia-a-dia, era uma pauta jornalística. Havia uma recomendação para que eu não aparecesse na matéria gravada.
No local destinado, a praça da matriz da primeira capital cearense, dezenas de pessoas aguardavam, todas em traje social, alguém importante que deveria chegar. Lamento não ter me aprontado à carater.
Nisso, surge a figura de uma senhora, ao lado do que ela dizia ser a filha predileta. Embora mais remoçada e mais magra, reconheço ser a figura que, na Terra, era conhecida Luiza Távora. Sim, a primeira-dama dos tempos do coronel Virgílio, governador do Ceará.
Ao me aproximar, peço desculpas por trajar-me de forma simples (tenis, jeans) para a ocasião, mas ela diz: “Não se preocupe. Aqui o simples é reverenciado; o pomposo é discutível e alvo até de críticas”.

Fiquei impressionado e acordei, mesmo não tendo captado a razão daquela concentração na praça. E da presença dela ser o principal foco de todos.