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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Emissões da Quinta Mediúnica




Eu era igual a todo mundo. Vivia só por viver.
Estimava os meus e apreciava o trabalho. Mas não havia dentro de mim, nenhum resquício de luz que projetasse a fé que vejo entre os fiéis de qualquer religião.
O tempo me destinou a esse rumo e eu me descobri tão vazio, porque sem fé eu continuava um ser insípido, quando achava que, depois da morte, tudo se resolveria.
Volvo às lides doutrinárias hoje e percebo na crença dos outros, uma chama de fé a roteirizar os caminhos de cada um. Isso me dá esperança de aprender a ter a fé da qual o filho do Homem falava.
Sou irmão dele, me dizem. E a esperança de crença não morreu junto comigo.

20.04.18

Ó divina força inspiradora do amor maior,
que vivifica as vozes dos mortos
e as resignifica em outras dimensões.

Estendemos nossas preces para que
se aplique o tônus da etemrna presença em nós e consiga transformar
os grãos da palavra em terna poesia.

Retifica nossos erros.
Reconsidera nossos impulsos.
Transforma a horta do nosso coração
em semeadura de paz.

É em nome de teu mensageiro sublime
que nós sublimamos nesse encontro.
Paz...

20.04.18

ABC doutrinário 

Não sou homem de fé.
Eu não sei rezar.
Deixem-me em silêncio
a escutar o coração
(ainda que intranquilo)
bater o compasso do meu eu.

Não sei rezar.
Não sou um homem de fé.
Mas creio firmemente
que há um conduto mental
a estabelecer eco
entre todos vocês.

Eu sou quem não sou mais
Mas sei que sou, sendo
um aluno displicente do passado
que só agora se alfabetiza
no abc doutrinário do bem.

Não sei rezar. Amém.