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sábado, 4 de abril de 2020

Pelas mãos da Ciência


Há quanto tempo, não se chorava com imagens
como as que assistimos nas horas mais sofridas.
Milhares de chineses em silenciosas homenagens
aos que tiveram as vidas de seu povo interrompidas.

As dores minhas são as dores de outras paragens,
por conta do vírus que deixa cidades destruídas.
Que matam idosos, sustam o comércio e as viagens
Afeta pessoas, entre as que são ricas e as desprovidas

O mundo nunca passou por algo igual. Semelhante
apenas às eras da peste negra e a gripe espanhola,
quando muitos pereceram por falta de assistência.

Hoje, com tudo globalizado, se torna importante
fugir do abraço, do beijo. Não ir à rua, nem a escola
Rezar pela salvação que venha pelas mãos da Ciência