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domingo, 31 de maio de 2020

AS MANHÃS DO DIA NOVO


In memorim ao Principe dos Poetas
  

Eu, príncipe, que outrora assim me vi
retorno ao lar de onde tudo se origina
E com a clareza cristalina, descobri
Que tudo o que aí começa, aí termina.

A vida maior difere de tudo, imagina
A vã filosofia que tantas vezes li.
É feita do que é simples e determina
Vencer o orgulho que anterior vivi.

Sábio não é quem diante da verdade,
Que fere suas idiossincrasias vãs,
Não reconheça e dê mão à palmatória

Permitam-me dizer que a eternidade
É só o fim da ponte onde as manhãs
Acordam o dia novo dessa outra história.