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domingo, 5 de fevereiro de 2012

O QUE HÁ POR TRÁS DAS MAZELAS INDIVIDUAIS

Além da fronteira da vigília, eis-me dedicado a compartilhar as experiências de um encontro com o chamado invisível. Dirijo-me a um endereço onde provável reunião amiga deve marcar impressões da realidade entremundos.

À cabeceira da mesa está um eminente professor de escola do ensino superior no Ceará, ainda em vestes carnais. Ele dirigirá os trabalhos. A um sinal dele, ocupo uma das duas cadeiras à mesa, enquanto a outra se acha vazia. As luzes da sala são diminuídas e, após comovida prece, é iniciada a reunião.

Em poucos minutos, sinto alguém ocupar a cadeira vazia. Mesmo de olhos cerrados, consigo entrever a silhueta da figura que adentrou à sala. É uma mulher. À sua chegada, envolve-nos uma serena calma e ela passa a escrever algo em folhas de papel colocadas à cabeceira da mesa.

Terminado o trabalho, sinaliza que seja lida a mensagem cujo teor refere-se à demanda de casos de humanos famosos que são acometidos de pertinazes moléstias.

Tentarei reproduzir a mensagem mas, de ante-mão, peço desculpas porque sei da impossibilidade de transcrvê-la como ouvi em meio ao sonho.

"[humanos] Jornadeiam na Terra, a batalha entre as forças do Bem e do Mal. Orientam os sagrados valores, à imperiosa necessidade de se eleger a Luz por curso diretivo. Alguns, porém, dominados pelo excesso de poder e fama, perdem-se no meio do caminho, adstritos aos mecanismos tempestuosos do orgulho e da vaidade.

Quando não atendem às chamadas para recompor-se à verdadeira condição humana, as injunções cármicas buscam o reequilíbrio dessas personalidades através da fragilização da bioenergia individual. É a lei de causa e efeito se fazendo saber prática. Os atingidos por ela, elegeram seus próprios infortúnios.

Governantes imperiosos que ditam suas ações por atos de exceção, atendendo mais à cupidez do cargo do que ao cumprimento da missão, são alcançados pelo aspecto de talião dessa pena.

Mesmo aqueles que, bem sucedidos em seus empreendimentos administrativos, deletam em si as origens de berço, são condicionados a males físico-orgânicos com o intuito recondicionador de sua própria depuração.

Famosos que, mesmo à custa de conhecimento e talento, atingiram o ápice da fama mas passaram a admoestar-se com seus pares, chegam ao descontrole vital e delapidam as fontes preciosas de energia consumidas pelo fogo da vaidade e da ambição.

A todos, a Natureza impõe regras. A nenhum exige mais do que é possível corresponder. Porém, na multidão de aflitos que se transtornam ao saber da doença acometida, há os que se reeducam e buscam consolidar a saudabilidade de suas posturas. [...]

Eis o que pude recordar-me de uma noite em que uma lição nova deu-me a consciência do aprendizado da Vida e da aplicação a pena de Talião.