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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Os seres encaramujados que circulam na erraticidade


Na noite silenciosa da cidade grande, muitas vidas anônimas se arrastam por ela. Misturadas às centenas de moradores de rua que adormecem debaixo das marquises, elas repetem o comum de todos que buscam abrigo em locais seguros.

Um menino, cujo nome ouço dizer ser Dionísio, corta a rua, onde nas próximas horas será armada a feira livre da cidade. Conversa com um amigo ainda menor do que ele e fala do medo dos dragonáros da BOTA. É como eles se referem aos integrantes do Batalhão de Operações Táticas que operam nas zonas próximas à Terra, na tentativa de impor regime de ordem aos que deixaram o invólucro de carne antes de se cumprir o período natural de vida.

No meio deles, um cidadão ainda jovem circula. Pára diante de um ou outro, com quem traça conversa, retira de uma espécie de alforge o que se imagina ser um alimento, impõe sua mãe sobre as cabeças dos que parecem dormir e uma rajada de suave luz projeta-se sobre eles.

Poucos sabem tratar-se de um religioso. Um padre. Que se passa por morador de rua para conseguir ganhar a afeição das vítimas da grande noite.

Um grupo distribui sopa nas proximidades. Vozes cantam louvores a Infinita Bondade de Deus e as emanações do bem circulam entre as terrinas por onde o caldo suculento desaloja a fome.

Tudo é translúcido. Tudo é aquientante, muito embora surjam aqui e ali grupos rivais que hostilizam os servidores do Bem numa tentativa de inquietá-los. Eles não querem auxílio nenhum, por conhecerem que os auxiliados da noite serão varridos desse cenário para tratamento em regiões de auxílio.

Alguns desses divisionários se arrastam acoplados a corpos de seres ditos-vivos como caramujos que se atam a elementos e passam a sugar as energias vitais de seus dominados.

O cidadão da noite pára entre eles. Estende seus braços e um jato luminoso se desprende atingindo aqueles como uma benção de luz a cercá-los de compassiva emoção. Fico sabendo que ele é um sacerdote, benevolente que se desprende a essa tarefa noturna, no sentindo de auxiliar as vítimas da violência da carne.

Essa descrição me veio no sonho de 22/11/2010

Os seres encaramujados que circulam na erraticidade


Na noite silenciosa da cidade grande, muitas vidas anônimas se arrastam por ela. Misturadas às centenas de moradores de rua que adormecem debaixo das marquises, elas repetem o comum de todos que buscam abrigo em locais seguros.

, moradores de rua tentam se aquietar no sono e ao deixarem o invólucro de carne - ainda que temporariamente - se deparam com os seres do mesmo nível de seu desenvolvimento.

Um menino, cujo nome ouço dizer ser Dionísio, corta a rua, onde nas próximas horas será armada a feira livre da cidade. Conversa com um amigo ainda menor do que ele e fala do medo dos dragonáros da BOTA. É como eles se referem aos integrantes do Batalhão de Operações Táticas que operam nas zonas próximas à Terra, na tentativa de impor regime de ordem aos que deixaram o invólucro de carne antes de se cumprir o período natural de vida.

No meio deles, um cidadão ainda jovem circula. Pára diante de um ou outro, com quem traça conversa, retira de uma espécie de alforge o que se imagina ser um alimento, impõe sua mãe sobre as cabeças dos que parecem dormir e uma rajada de suave luz projeta-se sobre eles.

Poucos sabem tratar-se de um religioso. Um padre. Que se passa por morador de rua para conseguir ganhar a afeição das vítimas da grande noite.

Um grupo distribui sopa nas proximidades. Vozes cantam louvores a Infinita Bondade de Deus e as emanações do bem circulam entre as terrinas por onde o caldo suculento desaloja a fome.

Tudo é translúcido. Tudo é aquientante, muito embora surjam aqui e ali grupos rivais que hostilizam os servidores do Bem numa tentativa de inquietá-los. Eles não querem auxílio nenhum, por conhecerem que os auxiliados da noite serão varridos desse cenário para tratamento em regiões de auxílio.

Alguns desses divisionários se arrastam acoplados a corpos de seres ditos-vivos como caramujos que se atam a elementos e passam a sugar as energias vitais de seus dominados.

O cidadão da noite pára entre eles. Estende seus braços e um jato luminoso se desprende atingindo aqueles como uma benção de luz a cercá-los de compassiva emoção.

Essa descrição me veio no sonho de 22/11/2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sonho de uma noite após a nova primavera


Se a amiga e companheira dê recomendara comer peta no café, amiga o seu drink amargou na boca de gente como esse.

Se alguma amiga imaginava que o vermelho seria a cor do Hades, amiga, o Inferno não tem valor nenhum.

"Eu sei é que cheguei
sem métrica e sem 'stilo'
faço verSOS,
como eu fi-lo
como antes poe(n)tei.

Eu sei é que não sei
porque peso o mesmo quilo
E não sei porque aquilo
de temer o que passei...

Amigo apenas me creia
a vida (d)aqui é uma ceia
que a gente nunca acaba

Achei tudo lusitano,
em meio a grego e troiano,
sou o 'véi' Augusto da taba"

Todo esse texto me veio à cabeça depois de sonhar com o pedido de AP para que dissesse um recado a um(a) amigo(a)a dele (que não disse o nome).

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Na sala de aula definindo questões do conhecimento humano


Vez por outra, sonho numa sala de aula. Como se na dimensão espiritual eu tivesse que prestar contas de algumas disciplinas. Hoje chegava apressado ao local da prova e me sentava na última carteira. O professor me entregava uma folha em branco e me apontava para a lousa. Lá estava escrito: "Até que ponto a 'Crítica da Razão Pura' auxiliou a humanidade a expandir seus conhecimentos?". Na folha, eu começava a escrever um texto. Fui me acordando e peguei caneta e papel e deixei aflorar a inspiração. Saiu esse comentário:

"Desde que o homem descobriu a riqueza dos tesouros arqueólogos da África, verificou-se fenômeno extraordinário: quanto mais se distanciava a idade pelo experimento do carbono 14 mais a humanidade avançava no futuro de seus conhecimentos. A evolução humana está consagrada por contraditórias nuances.

Sabe-se que, a idade da Terra é mais antiga que se pensa e, por seu turno, avançamos no futuro de outras descobertas.

Quanto mais o individuo humano recolhe lembranças do passado, ele avança em conhecimentos novos;

Sagram-se noos princípios da Ciência e verificamos que os nossos antepassados já haviam recolhidos esses mesmos saberes;

Quanto mais aumenta a capacidade de sobrevivência da espécie, mais assimilamos a espetacularização do novo.

Assim, o homem segue fortalecendo conquistas do passado e rumando para confirmar a busca do elixir da juventude.

Nãoo é mais do que uma experiência calcada na elaboração de novos primados confirmando a essência do conhecimento kantiano de que assência do conhecimento precede a sua confirmação prática.

Ao atingirmos a idade do raciocínio mais puro, edificamos esta grandiosa obra divina cujo desiderato se estabelece na base da convivência harmônica entre os seres e na complementação do sagrado direito de existirmos sempre.

Entretanto, na atualidade verifica-se um outro fenômeno capaz de contrapor-se a todo avanço do conhecimento.

Quanto mais apreende novos avanços no terreno da tecnologia; quanto mais se adentra no âmago das coisas que dispõe, a geração desses dias mais se distancia da riqueza do conhecimento ético ee moral deixado por 'standars' da genialidade social como Immanuel Kant e outros luminares que vieram completar a obra assistencial do conhecimento para o aperfeiçoamnento da espécie humana e a devida gradação da Terra no conceito cósmico".

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Os aviões dos sonhos sempre surpreendem na vigília


Toda vida que sonhei com aviões aconteceu alguma coisa surpreendente no mundo. Hoje, vi uma média de sete aeronaves fazendo exercícios no céu. O último deles, curiosamente, voava muito próximo ao sexto mas de forma contrária. Ia de costas.

Surpreso com o avistamento mostro a minha mãe os aviões no céu e quando outra vez volto o olhar para cima, surpreendo-me outra vez. Eles estão parados no ar. E em posição vertical. São aeronaves de guerra. Aviões de combate.

Devo ficar atento para as próximas 72 horas a fim de confirmar ou não se desta feita ocoorrerá alguma coisa que chame atenção. De uma vez, sonhei com um avião passando próximo a um prédio negro, de noite, e o corpo de um homem vestido de jeans preto no chão. Era madrugada de 8 de dezembro. Á noite soube da morte de John Lennon.

Na doença de Tancredo, voltei a sonhar com aviões. Que voavam detrás pra frente. Um mês depois ele morreria. De outra feita, um avião passava em direção ao aeroporto - ali pelo Pici - e passa tão baixo que dá para se vê alguém na porta (aberta) gritando: ele vai morrer. Ele vai morrer.

Á noite, pelo noticiário da TV, soube da morte daquele representante da ONU junto ao Iraque (não me lembro agora o nome dele).

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

De uma noite insone, depois de avaliar o mundo insano


Se reclamas do modo que a vida de ti exige esforço, medita um pouco antes de se negar ao atendimento das tarefas.

A mosca que chafurda na sujeira, exige de nós esforço de limpeza.

A criança que se detém à beira do abismo, força-nos a correr em imediato socorro.

O paciente atormentado pela miséria da dor, obriga-nos a estabelecer auxílio.

O indivíduo que perde o seu rumo, cobra-nos a eficácia do aviso.

O atormentado que se exaure em indesejáveis recriminações à Vida, requer nossa palavra de estima.

O desesperado que se afoga sem saber nadar, apressa em nós ajuda.

O aluno que se esbarra em dúvida, apraz a resposta de quem já sabe.

Em tudo e por tudo há sabedoria. Não recrmines da medida de teu esforço. Ajuda.

Não silencies na dúvida diante do que é possível fazer. Socorre. E ajuda. Sempre.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Missão no porto de Haifa onde reencontro velha amizade


Cada noite que se deixa o corpo, o espírito viaja por regiões que lhe atendam aos anseios e ao nível de adiantamento. Nesta madrugada, me vi desprendido e volitando por áreas que as conheço apenas de ouvir falar.

Estava em um ônibus com inscrições árabes - aqueles desenhos orientais que identificam o povo daquela região - e no vidro do veículo eu conseguia ler (embora não saiba de nada dessas línguas) a inscrição: "permitido tráfego".

A certa altura, o veículo pára. Todos descem. E tenho conhecimento de estar no porto de Haifa - ou Haiffa, não sei bem a escrita correta - onde dezenas de pessoas estavam embarcando e uma equipe missionária prestava atendimento.

No meio dessa equipe, deparo-me com Rodrigues, um ex-colega de primórdios do rádio em Iguatu e filho de um pastor da igreja Assembleia de Deus. Eu o abraço e digo surpreso por encontrá-lo ali.

"Meu irmão me conta sobre suas lembranças de mim e meu pai manda lembranças", me diz ao que agradeço. O irmão reside em Iguatu, onde o pai era comerciante de uma loja chamada Casa Bethel.

Eu pergunto se ele estava morando naquela região e ele me responde que não. Como eu, era passageiro do ônibus, e estava ali cumprindo um trabalho. Ele me abraça outra vez e vou acordando com os braços entrecruzados, como se ainda estivesse abraçando alguém.

FALANDO NISSO


Fui pesquisar sobre Haifa e descubro que fica em Israel. Informações da Wikipedia.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Deu na Folha: É possível encomendar o seu sonho



ANNETTE SCHWARTSMAN

No novo filme "A Origem", o personagem de Leonardo Di Caprio é contratado para invadir sonhos do herdeiro de uma corporação e implantar ideias em sua mente.
Com efeitos especiais dignos dos piores pesadelos -como Paris dobrando-se sobre si mesma e explodindo em pedacinhos-, essa ficção científica, no entanto, não está tão longe da realidade.
Uma área da neurologia argumenta que um indivíduo pode dirigir seus próprios sonhos de forma limitada.

Alguém que tenha um pesadelo recorrente pode aprender a substituir seu script aterrorizante por uma versão mais amena.

Bons ou ruins, os sonhos são misturas criadas pelo inconsciente que processa, ordena e guarda emoções do dia, lembranças reprimidas e desejos ocultos.
"Se fossem mera atividade aleatória dos neurônios no córtex cerebral, não seria possível ter sonhos iguais mais de uma vez. Isso prova, como Freud disse, que eles têm significado e são motivados por experiências vividas durante a vigília", diz o neurocientista Sidarta Ribeiro, 39, chefe de laboratório do Instituto Internacional de Neurociência de Natal e um dos principais pesquisadores do assunto no Brasil.

"Nós levamos os problemas para dormir e os trabalhamos durante a noite", diz Rosalind Cartwright, professora de neurociência da Universidade Rush do Centro Médico de Chicago, que há 50 anos estuda o sono.

Em seu livro "The Twenty-Four Hour Mind" ("a mente 24 horas"), ela explica que o cérebro registra as questões emocionais inacabadas do dia e, durante o sono REM (em que os olhos se movem rapidamente e ocorrem os sonhos), as mistura com memórias antigas relacionadas.
"O sonho serve para depurar a emoção negativa recente. É como se você limpasse o seu HD para sofrer menos durante o dia", compara o neurologista Flávio Alóe, 50, do Centro Interdepartamental para os Estudos do Sono do Hospital das Clínicas de SP.

Já os pesadelos, diz Alóe, são sonhos que provocam sensação de impotência diante de ameaças de sobrevivência, segurança pessoal ou autoestima. "Com sequências temporais semelhantes à realidade, eles se confundem com esta, tornam-se perturbadores e terminam com o despertar consciente e com emoções negativas como ansiedade, medo, raiva, vergonha e nojo, que permanecem na memória. Também podem ser acompanhados de taquicardia, respiração ofegante, sudorese ou ereção", define o especialista.

Alóe diz ainda que noites cortadas por pesadelos prejudicam o sono REM, essencial para regular funções como criatividade e memória.

Como pesadelos devem ser levados a sério, uma providência é achar as causas. "É preciso saber se têm causas emocionais, se são efeito de remédios, de transtorno neurológico", diz Luciano Ribeiro Pinto Jr., neurologista do Instituto do Sono e pesquisador do sono na Unifesp.
Há tratamentos farmacológicos e terapêuticos. Em um desses, a dessensibilização "in vivo", a pessoa é exposta, acordada, ao que a atormenta no sono -como ratos. O medo passa.
No sonho lúcido, a pessoa aprende a ficar consciente de que está sonhando. Para alguns, a habilidade é natural.

"Na ioga tibetana, pratica-se sonho lúcido no sono e na vigília", diz Sidarta Ribeiro.
No sonho lúcido, o indivíduo tem consciência de estar sonhando, raciocina. Ele se comunica com o meio externo por movimentos oculares ou do polegar, e decide o conteúdo do enredo.
Outra técnica é a incubação do sonho, pesquisada pela primeira vez nos anos 1990 por Deirdre Barrett, da Harvard Medical School.

Segundo a psicóloga, o paciente deve escrever seu problema em uma frase curta e colocar a anotação perto da cama. Antes de dormir, revisa o problema e, deitado, visualiza a questão. Enquanto cai no sono, deve dizer a si mesmo que quer sonhar com o problema. Ao acordar, deve ficar deitado, observando se há resquícios de sonho, e anotar o que lembrar.
Uma terapia semelhante é a de ensaio da imagem, desenvolvida por Barry Krakow, do Centro Maimonides de Artes e Ciência do Sono, no Novo México (EUA).

Consiste em, no estado de vigília, relembrar o pesadelo em detalhes e escrevê-lo mudando o seu final para um agradável, ou até um sonho completamente diferente.
Depois, a pessoa deve ensaiar a nova versão uma vez por dia, por 20 minutos, durante duas semanas.

Shelby Freedman Harris, diretora de medicina comportamental do sono do Montefiore Medical Center, em Nova York, aplica o método e conta o caso de uma mulher que sonhava estar cercada por tubarões. Ela imaginou que eles fossem golfinhos: os pesadelos sumiram.

Outro jovem que tinha pesadelos de estar sendo seguido transformou o perseguidor em chocolate e o comeu.

Alguns analistas veem problemas em mudar o conteúdo dos pesadelos. Argumentam que eles enviam mensagens cruciais à mente.

"A riqueza dos sonhos e pesadelos está no fato de nos trazerem conteúdos do inconsciente. A diferença entre os dois é gostarmos ou não desses "recados" que, uma vez compreendidos, param de nos assombrar", diz a psicanalista Lucia Rosenberg.

"Acho uma pretensão querer mandar no inconsciente que, por definição, é algo que não se controla", conclui.

Para psicanalista lacaniana Fani Hisgail, autora de "A Ciência dos Sonhos, um Século de Interpretação Psicanalítica" (Unimarco), há uma longa estrada a percorrer "entre o sonho contado, que é o material trabalhado em terapia cognitiva, e o sonho sonhado, que guarda elementos recalcados".

Do ponto de vista do sintoma, essas terapias substituem seis por meia dúzia, diz Fani. "Cria-se uma ficção de bem-estar, mas o sujeito continua desconhecendo o real motivo que o angustia."
Já Sidarta Ribeiro não vê problemas em apaziguar pesadelos às vezes. "O inconsciente é robusto, não será afetado. As mensagens continuarão a chegar. O difícil não é recebê-las, mas compreendê-las, o que é raro", retruca.

As pesquisas da neurofisiologia sobre sonhos, iniciadas nos anos 1950, engatinham. Mas têm futuro. "Já temos a medicina do sono, um dia teremos a medicina dos sonhos", diz Luciano Ribeiro Pinto Jr. Não custa sonhar.

domingo, 8 de agosto de 2010

Uma enorme fenda na alma ferida de uma amiga


Madrugada de domingo. Visito um local onde reconheço a presença de uma amiga. Na Terra, o esposo dela faleceu há alguns meses. E ela parece dirigir um projeto novo em sua existência que tem muito a ver com sua atividade profissional.

Ela passa a uma sala contígua a que me encontro e, de repente, ouço um grito. É a voz dela. Alguém sai de lá e me diz assustada que ela vira o esposo morto. Ficara terrivelmente abalada. E eu pergunto de que forma era esse abalo. A resposta que ouço é ilustrativa: 'É como se uma enorme fenda abrisse na sua alma ferida'.

Acordo do sonho e tento reunir as pedras dessa charada. Gostaria de fazer chegar a essa amiga o que vi no outro lado da dimensão para saber se alguma dessas pedras se encaixa com a sua atual realidade.

sábado, 31 de julho de 2010

O homem que se encontrou com seu anjo da guarda

Será possível uma pessoa manter contato físico com seu anjo de guarda? O atual superintendente do Centro Internacional de Negócios (CIN/CE) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, tem certeza de que essa pergunta tem resposta afirmativa. Ele foi testemunha de uma experiência que, certamente, jamais esquecerá.

Nome de respeito e de credibilidade na sociedade cearense, Eduardo acaba de lançar o livro "Inferno e Céu - Desafio à Inteligência", um mergulho em diversos livros, principalmente os evangelhos que descrevem a palavra de Jesus em sua época.

Ele esteve hoje em meu programa de rádio na Povo_CBN falando sobre a tese que defende de maneira admirável no livro editado pela Prêmius e as concepções de 40 anos de pesquisa e estudos, utilizando-se dos seus conhecimentos de hebraico e grego para entender a Bíblia. Mas foi o que ele me contou ao sair do estúdio o que mais me chamou a atenção.

Ao saber que sou espírita, doutor Eduardo - como sempre o tratei desde os tempos de estagiário de jornalismo na redação de O Povo quando ia fazer cobertura na Febem que ele presidiu em 1979 -, me contou ter vivido uma experiência que a Ciência classifica como paranormal e que os seguidores da doutrina codificada de Kardec tratam-na como mediunidade.

Ele estava em SP a procura de um ônibus que o levasse a Bienal do Livro mas não sabia qual veículo tomar. Nisso, um homem surge, pára diante dele e diz com firmeza: "Você quer ir a bienal e deve ir a uma rua ali ( apontou a direção ) e ao dobrar vai encontrar um ônibus parado. Entre e ele vai lhe levar até lá". E sumiu inesperadamente de sua vista.

Doutor Eduardo ficou atônito. Não manifestara o destino a tomar e, de repente, aquele ser surgia com a resposta. Ele foi e encontrou um ônibus parado como se lhe aguardasse. Entrou e ele o levou ao local.

Todos os livros, a presença de autores famosos, a programação variada do evento paulista, nada foi tão surpreendente quanto aquele encontro. Para esse bacharel em Direito e Ciências Econômicas, com Master of Science na Universidade do Arizona (EUA), ele tem certeza de que ali estivera ao lado do seu anjo da guarda. "Guia, como dizem vocês", acrescentou.

Telefonei ao meu querido irmão Luciano Klein, presidente da Federação Espírita do Estado do Ceará, para narrar esse fato curioso e ele me conta da excelência não só deste caso, que ele já tomara conhecimento através do próprio Eduardo, mas de outras experiências vivenciadas por esse membro da família de Bezerra Menezes, fatos que provam que a Vida não se restringe aos planos do nosso exígüo conhecimento.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A experiência espiritual mais convincente da minha vida

.
Foi preciso vir a São Paulo para testemunhar a minha mais incrível experiência espiritual. Algo fantástico, mesmo diante de tantos acontecimenos que já vivi e tomei conhecimento através de outras pessoas. Foi uma visão do meu pai, falecido no dia 20 de junho de 2009.

No apartamento de minha irmã Regina, na rua Clélia, no bairro da Lapa, estava eu dormindo ontem (domingo) quando senti algo estranho - como uma onda magnética aproximando-se de mim e atraindo-me a ela. À princíopio tentei desvencilhar-me; mas ela era mais forte do que a minha vontade. E mergulhei num oceano de vibrações incríveis até sentir que havia alguém no quarto.

Não vi meu pai diretamente, mas o senti às minhas costas, abraçando-me e envolvendo-me numa contagiante onda de paz e tranquilidade. Na ocasião eu me recordo de estar deitado na cama e levantar o braço direito para contornar o seu corpo. Senti o corpo de meu pai, o cheiro dele, a respiração e aí ouvi sua voz.

"Onde está Toinha?", perguntou-me quase sussurrando, a respeito de minha mãe. Eu lhe respondo que ela está em Fortaleza - e era verdade, minha mãe naquela noite havia chegado de Recife onde estivera na casa de outra irmã minha, a Ana Paula.

Meu pai parece não ter entendido e eu repito elevando a voz que "ela está em casa, em Fortaleza" e ouço a voz meio borbulhante tomar conta do quarto inteiro - e aí, vejo que estou na fronteira entre a vigília e o sono, mas consciente do ambiente de luz e som que invadiu o apartamento.

Em seguida, ele me diz estar bem, como a concordar que entendera a minha resposta e ao mesmo tempo falar de sua situação nesses 12 meses e sete dias de ausência física. Aproveito para dizer da minha saudade e ele me abraça mais forte.

É quando a onda se amplia e ouço vozes gritarem do lado de fora "vamos lá, que está na hora", como alguém que viesse buscá-lo depois daquele encontro. E vou aos poucos perdendo a sintonia; o ar vai se esvanecendo daquela forte presença de som que preencheu todo o quarto e sinto que a 'ligação' vai terminando.

Acordo e busco o iPhone para redigir um depoimento a fim de não esqueçê-lo no dia seguinte. Olho o relógio e são 3 horas e 24 minutos do domingo, 27 de junho de 2010. O dia em que vivi a experiencia espiritual mais convincente de toda a minha atual existência.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Da força do bem a serviço dos necessitados


No lado de lá da dimensão física, é possível encontrar-se antigos colaboradores da ordem franciscana em trabalhos de puro cunho social. Numa dessas colônias para onde se destinam almas ainda entorpecidas pelas carências morais, frades e freiras compartilham a chance de dosar com amor as tarefas do bem.

Numa delas, madre Gotarda (*) simplifica o seu tempo em dimensionar a luz do evangelho à crianças que saíram do corpo em tenra idade. Elas passam por uma adequação aos padrões energéticos até que, uma vez seguinte, retomem a sua capacidade individual de agir por conta própria.

Em desdobramento, estive essa madrugada circulando por um desses outeiros magníficos e pude também auxiliar no serviço de distribuição de alimentos para a clientela atendida. Pude ver como agem na espiritualidade os que na vida física aprimoraram-se no ser útil.

(*) A forma como eu a tratei na ocasião

domingo, 2 de maio de 2010

Balada para um anjo morto

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balada para um anjo morto


Há uma mensagem no coração daquela árvore
que você nunca ousou lacerá-la com o canivete
temendo não o corte no vegetal, mas a chance
de ser flagrado cometendo um ato romântico.

Há um perfume guardado no frasco do coração
disfarçado de saudade e que busca incentivá-lo
a sair um pouco mais de si e enfrentar lá fora
a vida como ela é; sem depender de ninguém.

É preciso restabelecer a ordem das coisas e
significar apreço a exata condição humana
de que, nascemos todos para a luz do amor.

E se alguma pessoa der algum passo vacilante
e tentar mudar o rumo, rapidamente é preciso
acender na luz do sentimento, a própria alma.

Publicada em 5/08/05 -

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Em busca de alguém do lado de cá


E eis que sonho com Baman Vieira. Ele foi um radialista que atuou no Ceará. Pertence a outra dimensão já há alguns anos. No sonho, ele insistia para que eu avisasse - ou a sua irmã ou seria esposa - que ele está bem.

Acordei. Fiquei pensativo um bom tempo no sonho. Voltei a dormir e, outra vez, o mesmo sonho, que na verdade entendo como desprendimento. Baman me pedia para avisar a irmã (...) Freire ou Pires que ele está bem.

Alguém conhece a pessoa?

sábado, 17 de abril de 2010

De amar aos que se amam, o amor à Vida


Eu amo aqueles que nem me conhecem
e que, provavelmente, surpresa teriam
se me conhecessem.

Eu amo o ator ou atriz que recria almas
e impõe corpo a elas como se figurassem
na medida do real.

A palavra de quem prega avisos do futuro,
sem esquecer jamais de por no presente
seus admiráveis pés.

Eu amo quem ama o cinema de qualidade,
a expor temas que nos aliviam tensões
e nos põem em lágrimas.

E as virtudes de quem se anonima em tudo
em função do bem estar de muitos outros,
ainda que se anulem.

Ah! eu amo a palavra, o gesto, o silêncio.
A voz interior que me cala sobremaneira
quando estou errado.

Eu amo a Vida, essa soma que nos multiplica,
dividindo sensações e diminuindo ódios,
porque, afinal, é a Vida.

E amo, principalmente, amar os que se amam,
ainda que nenhum deles saiba da existência
de alguém c0omo eu...

Os que buscam se limpar pelo sangue de Jesus

.
Foi preciso sonhar para obter a resposta. Vivia eu me indagando o porque de pessoas que, em meio a vida atribulada de altos e baixos - mais baixos do que altos -, de repente, resolvem mudar radicalmente e se tornam... evangélicas! Por que não católicas? Ou seguir o Judaísmo, o Islamismo, ou o Budismo? Sempre alguém que 'erra', na hora de mudar vira evangélica. E descobri num sonho a resposta.

Sonhei com uma amiga, cujo nome não me recordo de jeito nenhum, a me dizer que o evangelismo pentecostal tem conotações fundamentalistas e que apregoam que os pecadores para ganharem um lugar entre os dos eleitos, basta tão somente aceitar a Jesus. E pronto!

Mesmo que tenham cometido os maiores crimes. Mesmo depois de uma vida devassa, onde se tenha feito tudo de ruim no mundo, "bastaria aceitar Jesus que o sangue derramado por ele já lavou os nossos pecados." Na verdade, como diria o Código do Consumidor, isso é uma espécie de propaganda enganosa e que visa acima de tudo confundir o 'comprador'.

O simplicismo de achar que depois de matar, roubar, corromper, fazer o diabo a quatro, a gente tem pela frente o inferno como destino, realmente deve ser terrível na cabeça de quem passou por essa experiência.

A nossa guia diz que, em verdade, todos nós não estamos livres de passarmos pelo filtro da avaliação dos nossos atos e pensamentos. Somos aquilo que pensamos e agimos. E dessa soma é que se aglutinarão no futuro as cobranças da lei de causa e efeito.

Busca-se as doutrinas evangélicas por essa visão estereotipada de que facilmente seremos arrebatados, bastando dizer que se entregou a Jesus e pronto. A verdadeira doutrina do Amor exige Justiça e a paga pela mesma moeda.
 
"O amor cobre uma multidão de pecados", alertou São Pedro, no Novo Testamento, mas todos nós seremos convidados a retraçarmos o nosso caminho no mapa de nossas próprias configurações. É preciso voltar a sorver o mel ou o travoso gosto de nossas experiências anteriores.

Para isso é que a mensasgem dos grandes profetas busca conscientizar a todos da necessidade de cumprir um roteiro de Luz na Terra e aprimorar, cada vez mais, o espírito. É ele onde se foca toda a bagagem de nossa vivência no mundo. É por ele que iremos ser avaliados na medida potencial de energia que vibrarmos quando saídos da casa.

Outrossim, o sangue do Cordeiro beneficiou a todos aqueles que viveram até o início da Era Cristã e que não tinham conhecimento da Verdade. 'A verdade vos libertará'. Mas é preciso agir na prática do Bem para que se alcance o dom da elevação.  

Será que me fiz entender do modo como ouvi no sonho?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Por que dormem tanto os velhos e as crianças?


Por que os recém-nascidos e os mais velhos passam tanto tempo dormindo? A pergunta me vem depois de ver familiares meus idosos que passam um bom tempo dormindo e, mesmo na vigília, carregam uma atitude de quem vive sempre interessados no sono.

Na verdade, por estarem mais próximos às origens, velhos e crianças manifestam bem mais presença no lado da dimensão do espírito do que nas faixas da matéria. O recém-nascido porque ainda não despertou na integralidade dos mecanismos da reencarnação e o idoso porque está transitando nos últimos momentos da vida terrena.

Um bom anjo diria: "Creias na plenitude da vida em todos os ângulos da existência. Em tudo se perpetua a essência divina. Do grão de areia que se anonima na montanha ao infinito que esconde míriades de pontos de luz.

Adormecida na dimensão da Luz, a Vida se agita e se renova na complexidade do nascimento. Cresce junto ao conjunto de células organizando o corpo de cada ser, até que se complete a data limite de sua materialidade.

Cada ciclo da renovação é lição ambientada de Amor e de fecunda crença na sábia virtude do Bem e na eterna presença de Deus em nós"

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Velhas cartas... O passado, passou...


Estimada M,

Abraço-te repleto de saudades. E se volto ao teu convívio, nada mais há que possa de novo alterar-te o que já escrevera antes.

Saiba tu, que estou como devo estar. E deveriam, todas as criaturas. Marcado de paixão; algemado à saudade tua. Mas nem por isso, devo arrastar-te outra vez até a árvore onde deitamos nossos corações por entre a flecha;

tampouco gostaria de te convidar a devolver as rosas que roubei de um jardim. Elas tuas são... Não podemos mudar a face do mundo.

Somos o que somos. Nossos pensamentos, ninguém há de alterá-los. A roda dos séculos envidará esforços e nutrirá de sede e fome nossos desejos. Mas devemos permanecer, como somos. Nós mesmos...

... os felicitadores de nossa felicidade;
... os juízes de nossos julgamentos;
... os atores de nossos dramas e comédias.

Em verdade, em verdade, ninguém ousará pisar os canteiros do tempo para tentar remendar as partes do jarro. Ele se quebrou. Com isso, ansiamos por novas vestes;

clamamos por outras vozes;

mas sem que nunca, em momento nenhum, necessitemos de alterar o nosso eu... aquele mais íntimo chamado anima, que comanda a usina de nossos corações e mentes,

e onde gravadas estão as promessas nossas de eterno amor...

Se não for nesta, quem sabe... na próxima aventura chamada Vida.

seu estimado, Eu


Página encontrada no lixo da casa
do que já foi e que continua sendo

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Sonhos: o da galinha que voa


O que significa a frase ouvida esta madrugada num sonho: "Sabe aquela galinha que voa? Pois não diga nada a ninguém que a viu voar..."

Velhos companheiros dos tempos de escola


Há quem considere que os amigos que encontramos na Terra são espíritos com quem compartilhamos amizades em outras paragens. Os dos tempos da escola, principalmente. Ao crescermos, eles somem. Em sua maioria, desaparecem de nossas vidas. E nunca fazemos esforço para localizá-los. Fora da vigília, isso é possível.

Hoje pela madrugada, estive num encontro desses onde muitos amigos do passado se apresentam no sonho e falam como se nunca tivessemos nos separados.

Estava numa universidade, um curso de Direito - que eu não sei explicar de onde -, ao lado de amigos que, desperto, os encontrei nas salas do velho Liceu do Ceará. Todos falavam de suas vidas hoje. A maioria formada em advocacia.

Lembro-me de Patrício, um ex-aluno do Liceu no final dos anos 60 que era muito brincalhão e com quem fazíamos manifestações contra o aumento das passagens de ônibus, nos velhos coletivos do senhor Pedreira. Ele está em algum ponto do sudeste, me dizia. Outro é o Wálter Alexandre Brasil que, me enviou um cartão dizendo que "o observado atrás do observador".

É que eu sempre pergunto aos amigos de Iguatu sobre o paradeiro dele. E uma pessoa ficou de informá-lo quando ele estivesse por aqui. No sonho, a pessoa (não era ele, era uma irmã) dizia-me que ele está na Bahia.

Velhos companheiros, com quem a gente convive na Terra e que, mesmo distanciados fisica e geograficamente, a vida não impede de encontrá-los na dimensão da Luz.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O trem das estrelas


Sonho desta noite: numa estação de trens, aguardava a chegada da condução que vinha das estrelas e nela eu devia embarcar para a Terra. Algo como se eu estivesse numa plataforma da dimensão espiritual e resolvesse voltar à matéria.

Nisso, o trem se aproxima da estação, mas ele estanca antes de chegar até a gare. Eu corro para verificar o que aconteceu e vejo o condutor (ou o maquinista) apressado dizer que não tem tempo, está apressado, é preciso chegar... Lembrou-me o coelho de Alice.

Enquanto ele adentra ao prédio da estação, noto que o trem continua em movimento e ao notar isso o maquinista corre atrás dele dizendo que, perdera a condução...

Sinceramente, eu não sei analisar o sonho.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O mundo islâmico visto do lado anímico


Esta noite, a minha essência navegou por caminhos pouco lembrados por mim quando na vigília. O mundo islâmico.

Estava em um local aberto e me dirigia com outras pessoas para uma área onde se concentrava uma enorme multidão. Ao atingir as proximidades desse local onde pessoas pareciam meditar, eu notei que as pessoas se curvavam no chão e colocavam a testa de encontro à terra.

Rapidamente eu me ajoelhei, curvei-me também e na minha mente um só pensamento visitava-me: estava em direção a Meca.

Mais incrível ainda: ao meu lado, um carneiro achegou-se e também dobrou as duas patas dianteiras e colocou sua testa (não me lembro se tinha chifres) na areia.