Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
Arquivo do blog
terça-feira, 28 de fevereiro de 2023
sábado, 4 de fevereiro de 2023
A vida continua em planos que nos faz chamá-la morte
Nas
horas de desconforto e desabrigo,
a
mão humilde que se estende, ajuda;
o
olhar sereno que se apieda é amigo,
e
a voz do amor não se contenta muda.
O
medo que em nós se dispõe a um perigo
rende-se
à coragem e com ela se amiuda
É
a força íntima que gera o pão do trigo
e
a magia pacífica de um verso de Neruda.
Quem
mais para contrariar o argumento
onde
a expressão Amor se revela nua
e
desvenda mistérios como quem lê a sorte
Se
para toda alma a Vida é um alimento
é
preciso dizer que ela, inteira, continua
Em planos que nos faz chamá-la morte.
POESIA. Um verso solto à espera do seu complemento
Nas
horas de desconforto e desabrigo,
a
mão humilde que se estende, ajuda;
o
olhar sereno que se apieda é amigo,
e
a voz do amor não se contenta muda.