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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A primeira-dama


Eu sempre achei estranho o fato de sonhar com gente famosa e que já mudou de dimensão, mas que nunca foi de meu relacionamento. Aconteceu esta semana.
Fora destacado para a cobertura de um evento que aconteceria em Aquiraz. A exemplo do que faço no dia-a-dia, era uma pauta jornalística. Havia uma recomendação para que eu não aparecesse na matéria gravada.
No local destinado, a praça da matriz da primeira capital cearense, dezenas de pessoas aguardavam, todas em traje social, alguém importante que deveria chegar. Lamento não ter me aprontado à carater.
Nisso, surge a figura de uma senhora, ao lado do que ela dizia ser a filha predileta. Embora mais remoçada e mais magra, reconheço ser a figura que, na Terra, era conhecida Luiza Távora. Sim, a primeira-dama dos tempos do coronel Virgílio, governador do Ceará.
Ao me aproximar, peço desculpas por trajar-me de forma simples (tenis, jeans) para a ocasião, mas ela diz: “Não se preocupe. Aqui o simples é reverenciado; o pomposo é discutível e alvo até de críticas”.

Fiquei impressionado e acordei, mesmo não tendo captado a razão daquela concentração na praça. E da presença dela ser o principal foco de todos. 

sábado, 20 de setembro de 2014

A lenda do santo demônio

A lenda do santo demonio 
Nonato Albuquerque
  

Já disseram que aquilo de bêbado num tem dono, mas nem por isso os papudinhos largam a garrafa. Nem com a gota da mulesta eles param de beber. Largar do vicio, ih, é difícil! Quando isso acontece, dizem os mais encalacrados, ex-pinguço deixa de BB e se matricula no AA. "Puro retrocesso escolar", argumentam com uma ponta de sarcasmo.

Pouca gente, porém, conhece a origem do alcoolismo entre as pessoas e o pacto firmado pelo diabo com o bicho-homem ainda nos tempos da criação do mundo.


Conta-se que Deus queria saber como andava sua obra. E anunciou uma festa no céu para todos os seres vivos. Todos os bichos podiam entrar, menos o anjo Lúcifer que andara aprontando das suas e fora banido do condomínio celestial. Quando soube dessa proibição, o diabo ficou com o cão nos couros. Jurou que iria à festa de qualquer maneira e se vingaria de Deus atraindo para as suas hostes, a melhor das suas criaturas. Pegou o "cãolendário´, informou-se sobre o dia, hora e lugar e, deu uma infernal gargalhada, ao saber que se tratava de uma festa à fantasia.


- Festa à fantasia! Uau!" Tá como o diabo gosta.


Sem que precisasse esquentar muito os miolos, teve uma idéia... como díriamos? Diabólica! Pensou: qual é a maneira mais fácil e sensata de se entrar no céu? É o individuo se tornar um santo. Dito e feito. Lúcifer vestiu uma mortalha branca, botou uma auréola de arame na cabeça, calçou uns ´cãochutes´ novos, encenou um ar de santidade e se mandou.


Passou direitinho por São Pedro, que estava no maior ronco na portaria e nem notou a entrada do demônio.


É bom dizer que das profundezas, o cão - ou melhor, o santo - conduzia um frasco com um pouco de "água ardente" e uma tocha acêsa na ponta com uma brasa retirada dos infernos.


Lá, ele ofereceu isso a todos os convivas. Nenhum bicho aceitou. O passarinho, previdente, se negou a beber daquela água. A caipora também desculpou-se, embora tivesse adorado tragar a essência da chama acêsa. Interessado em proclamar sua vingança, o diabo deu de cara com o bicho-homem, que na festa se vangloriava ser a mais inteligente das criaturas, e que aceitou beber todo aquele vaporoso líquido. Bebeu e bebeu e bebeu até cair de quatro, enquanto Lúcifer aproveitava-se para firmar com ele um pacto demoniaco.

Dali em diante, toda vez que alguém da sua linha de sucessão provasse da água ardente trazida por ele dos quintos, bastava evocá-lo com um pequeno e simples gesto que ele, prontamente, atenderia a qualquer convocação. 

Dizem que é por isso que, até hoje, em qualquer botequim de beira de rua, tem sempre alguém derramando no pé do balcão a primeira dose dirigida ao santo. Que na verdade apenas se passara por ele.
 
 

domingo, 7 de setembro de 2014

Tomas Edison e a máquina para se comunicar com os mortos


"Eu tenho trabalhado para construir um dispositivo para ver se é possível que as pessoas que deixaram este mundo possam se comunicar conosco novamente.

Essas são as palavras do grande inventor Thomas Edison, em uma entrevista em outubro de 1920, na revista 'The American Magazine'. Naqueles dias, quando Edison falava, as pessoas ouviam. Thomas Edison era um astro em seu tempo, um brilhante inventor, durante o auge da Revolução industrial, o Steve Jobs de seu tempo. Apelidado de "o Mago de Menlo Park" (que hoje tem o nome de Edison, New Jersey), foi um dos inventores mais prolíficos da história, com 1.093 patentes nos Estados Unidos. Ele e sua oficina foram responsáveis ​​pela criação ou desenvolvimento de muitos dispositivos que mudou como as pessoas viviam, incluindo a lâmpada elétrica, câmera de cinema, o projetor e o fonógrafo.


Mas Edison tinha inventado uma máquina para falar com os mortos? Por um longo tempo, tem havido especulação em círculos paranormais se Edison, de fato, acho que um dispositivo como este, e se isso se perdeu. Não há desenhos ou protótipos encontrados.

Então, o que é construído ou não? Outra entrevista com Edison, publicado no mesmo ano, desta vez pela Scientific American, cita-o dizendo: "Eu tenho pensado há algum tempo para criar uma máquina ou dispositivo que pode ser utilizado pelas personalidades que passaram para uma outra existência ou esfera. "Assim, em duas entrevistas, ao mesmo tempo, temos dois encontros muito semelhantes, em que ele diz que tem trabalhado para" construir "o dispositivo, eo outro que diz que só é" pensar "para respeito. Um tanto contraditoriamente, o artigo da Scientific American diz que, apesar de a citação de Edison que "ele foi informado de que a construção do dispositivo ainda é experimental ...", como se ele tivesse um protótipo.

No entanto, como não temos nenhuma evidência de um dispositivo deste tipo que foi construído ou mesmo concebido por Edison, temos de concluir que era uma idéia que nunca se materializou.
Agora, é claro que o interesse de Thomas Edison entrar em contato com os mortos vieram de longe, a cerca de 20 anos antes de suas declarações anteriores

Usando muito do conhecimento obtido a partir de outros inventores, utilizando a frequência de ressonância, a transmissão de rádio telefone, energia elétrica e luz, criou o Ouija elétrica e Psico-Phone, especialmente esta parecia ser a combinação de várias tecnologias que, quando dispositivos poderosos utilizados transmissão iria abrir um portal no éter que falar os mortos para a vida seria.

A Edison Electric Ouija foi patenteada em 7 de setembro de 1897, era como uma máquina de comunicação espiritual, publicidade apareceu no Saturday Evening Post descreve-o como um dispositivo maravilhoso com o qual você pode se comunicar com os mortos.
Em 1920, os americanos ainda não repostos a terrível praga que havia produzido Guerra Mundial, muitos lares americanos usavam luto por um ente querido. Como o espiritismo, tábuas Ouija e uso possível para se comunicar com a família querida de além de capturar o interesse geral. Todos convergiram em Edison, quando ele disse à revista americana que estava trabalhando em um dispositivo conhecido como "telefone espírito", ou um telefone que lhe permitiria falar com os mortos.

O resultado foi uma mania nacional, a maioria dos principais jornais e revistas saltou para cobrir esta "maravilhosa invenção", o jornal que publicou o artigo recebeu 600 cartas dirigidas às principais pessoas obcecadas com o aparelho de Edison. Estas cartas tinham problemas diferentes com muitas ofertas de ajuda com o projeto, dizendo que as reclamações que esta máquina já existiam eram aqueles que buscavam informações para chamar suas famílias para esta máquina como eu esperava morrer em breve.

É claro que, por esta altura, há muito que Edison tinha inventado o fonógrafo, que era uma invenção com a qual você pode ouvir as vozes gravadas de pessoas mortas e essas vozes também poderia ser tocada no rádio para o gozo de suas vozes para os vivos. O próximo passo lógico era entrar em contato com os mortos usando várias das idéias que ele patenteou. Agora, com os computadores que você pode jogar com as vozes de pessoas mortas, esse conceito é um dado adquirido. Mas na década de 1920 as pessoas pudessem ouvir a voz de pessoas mortas dentro de uma caixa com tubos e fios foi fenomenal.

Finalmente Edison Por que o cientista estar interessado em tal coisa? Médiuns e videntes estavam na moda, fazendo sessões espíritas e vômitos mais rápido do que Harry Houdini poderia desacreditar ectoplasma. No entanto, era cada vez mais comum a pensar que seria possível se comunicar com os mortos. E, se possível, Edison pensou que poderia ser alcançado através de meios científicos a criação de um dispositivo que pode fazer o trabalho que a mídia publica.

"Não tenho a pretensão de que nossas personalidades passar uma outra existência ou esfera", contou ele à revista Scientific American. "Não tenho a pretensão nada, porque eu não sei nada sobre isso. Além disso, ninguém sabe. Mas eu acho que é possível construir um aparelho que vai ser tão delicada que, se existem personalidades em outra existência ou esfera que desejam obter nós nesta existência ou esfera, vai dar uma melhor chance de se expressar. nada por causa da inclinação e raps e Ouija placas e médiuns e os outros métodos que estão agora supostamente o único meio de comunicação tabelas ".

Edison teve uma abordagem científica: Se houvesse uma necessidade ou um desejo popular, uma invenção deve ser capaz de preenchê-lo. "Acredito que, se quisermos fazer qualquer progresso real na pesquisa psíquica", disse ele, "tem a ver com os instrumentos científicos e de uma maneira científica, como fazemos na medicina, eletricidade, química e outros campos."

Quanto à sua Telefone Psicose, teve seus entusiastas e detratores, e, finalmente, entre a Grande Depressão de 1929 eo trabalho da II Guerra Mundial Edison nesta área foi esquecido. Ela não teria sobrevivido a morte. No entanto, parece que Edison poderia ter de alguma forma conversamos seus colegas depois que ele morreu.




De acordo com Paul Blosser, Edison tinha sido apelidado de "o Velho" por seus assistentes e uma vez que ele havia gravado "The Grandfather Clock" canção popular com as palavras: "... Mas parou, nunca ando de novo, quando a velho morreu ". Edison morreu no dia 19 de outubro de 1931 em 3:24 a.m .. Três de seus assistentes relataram que seus relógios pararam precisamente 03:24 Três minutos depois, o relógio do avô no laboratório de Edison também parou e jamais poderia fazê-lo funcionar.

Ainda mais notável é a comunicação que levou Edison onde ele "falou" com dois de seus companheiros de equipe durante uma sessão espírita em 1941 na comunicação recebida, deu os nomes de três pessoas que poderiam levar aos planos da sua comunicação de máquina com espíritos.
O resto da história, está perdido em lenda.

Texto original http://www.taringa.net/posts/paranormal/18109371/Edison-y-la-Maquina-para-comunicarse-con-los-Muertos.html

sábado, 6 de setembro de 2014

A CEIFADORA



A Morte foi incumbida de conduzir alguém
Cuja saúde do corpo, já andava à sua beira.
Deram-lhe o endereço. Bateu à porta, sem
Que ninguém abrisse, ficou ali de esgueira.

Como o tempo passasse, resolveu então
Pedir informações na casa da vizinha.
Uma idosa veio atendê-la e diante da visão
Da mulher com a ceifa, caiu ali durinha.

A morte, cumpridora do dever, agradeceu
Aquela ajuda, embora não fosse sua hora
Recomendada, não viajaria assim a esmo.

Disse-lhe: “Não eras tu, mas um vizinho teu;
como ele não abriu a porta, vai a senhora.
Comigo é assim: se não tem tu, vai tu mesmo”.



Pobre sonhador

Se eu fosse rico, dizia o cidadão de meia idade,
Eu saberia exatamente o que fazer da riqueza.
Daria metade para ajudar toda pobreza
E a outra metade me bastaria à felicidade.

Se eu fosse rico, falava ainda com mais alarde,
Não deixaria mesmo ninguém morrer de fome
daria abrigo e pão aos sem teto e aos sem nome
faria felizes a todos, antes que fosse tarde.

Nisso, no meio da conversa, chega o carteiro,
entrega-lhe uma carta, que ele lê por inteiro.
E era carta de cobrança; dívida medonha.

O amigo que lhe ouvia atentamente a tudo
Diz-lhe, "compadre, seja pobre, mas contudo,
vá pagar primeiro suas contas, depois ‘cê’ sonha".

(Nonato Albuquerque)

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O planeta que nos cerca


Quem diria que, diante da fotografia, 
que revela a Natureza em esplêndida magia, 
alguém fosse indagar: que planeta é esse? 
É a Terra, sim senhor. 
É que nosso olhar perdeu o encanto 
de ver na paisagem, lá fora, 
o quanto é bonito o visual que nos cerca. 
Perdemos muito tempo, 
olhando a nossa cara nos espelhos, 
como se buscássemos nosso eu; 
mesmo sabendo que o externo é aparência. 
O imortal que somos, esse sim é essência 
a não nos limitar no tempo e nem no espaço.