Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
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sábado, 30 de julho de 2022
sexta-feira, 29 de julho de 2022
sexta-feira, 15 de julho de 2022
quinta-feira, 14 de julho de 2022
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TAQUICARDIA
Peguei meu coração, descontroladoquerendo saltar fora, via gargantaEu temo que ele esteja apaixonadopor quem nessa vida só o encantaSe por um lado, ando assim desconfiado É que a razão mil temores me levantaPor ter sofrido muito no passadoo que os amores causam e nos espantaCoração meu, se tu bates louco assimÉ que deves algo novo ter achadoQue ele nos dê força para o dia a diaMas vai com calma, pois já destes a mimalgo que me deixou abobalhadoa ponto de eu sofrer taquicardia.
domingo, 10 de julho de 2022
segunda-feira, 4 de julho de 2022
Há quem se sinta bem assassinando sonhos
eu plantei flores nos jardins dos meus anos
e acompanhei o desabrochar das pétalas;
abelhas muitas atraíram seus néctares
auxiliadas por impulsos, sobraçaram heras.
Mãos jardineiras, as
minhas devotadas foram
dedicando-se ao
capricho de carícias tantas
Com seu perfume ativo
renovando os ares
Para que aves canoras viessem se aninhar.
As flores
corresponderam a esse trabalho
como se gratificadas
por esse esforço
mas só então, eu aprendiz, confirmaria
que elas morreriam atraídas por olhares
onde repousa veneno insidioso da inveja.
Há quem se sinta bem assassinando sonhos
sexta-feira, 1 de julho de 2022
A cruz que libertou o Cristo
Quando essa árvore se fizer livro,
nela eu quero ser poema. Quando for
arte, quero estampar paisagem. Quando
for
chama, que dela eu seja o seu incenso.
Quando essa árvore se fizer berço,
Quero nascer criança, Quando barco,
Que seja meu transporte. E quando ela
se fizer tormento, não seja dela, o algoz
Como as que se ligaram à vida de Jesus,
na manjedoura, no barco ou no patíbulo
As árvores a ele concederam préstimos
Como transporte, atravessando mares
na ceia santa, alimentando as
almas
até que, em cruz, viesse libertá-lo.