O incognoscível
anda comigo
o tempo todo.
Semelhante é
a uma fogueira
com luz e calor.
Quando dou
às costas a ele,
eu me esfrio
e à minha frente
enorme sombra
se derrama inteira.
Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
O incognoscível
anda comigo
o tempo todo.
Semelhante é
a uma fogueira
com luz e calor.
Quando dou
às costas a ele,
eu me esfrio
e à minha frente
enorme sombra
se derrama inteira.
Tive “hecks” de loucura
Me achei rico de aventura
Que devo a Rock Hudson.
Serei sábio, sendo servo
Silvícola, soldado,
surdo
Nave que navega em neve
Nívia novidade
nuvem.
Do vale verde que avisto
Vozes ouço assim avulso
Vindas quem
sabe do além.
Santo
de selva não silva
Sol
que não arde não sua
Por isso, eu
só digo amém.
Os tempos mudaram. Os homens e o mundo. É coisa do tempo. Que sempre avança. Alterando as coisas e mudando as pessoas.
Tempos de tecnologia
de ponta. Que nos aponta o caminho fácil de se fazer as coisas. . Onde temos
tudo na palma da mão. Nosso guia é o celular. Que nos liga a tudo e a todos.
Que ajuda a pagar nossas contas. Às compras de casa. Facilitando a vida num
minuto.
Mas enquanto
evoluímos nesse lado, perdemos algumas gratas conquistas. Antes, a gente sabia
de cor e salteado os números dos telefones da família, do trabalho, dos amigos
e até de serviços que nos são úteis em tempos de necessidade.
Hoje a nossa
memória mal sabe o número do nosso celular. E com isso, vamos esquecendo não só
os números, mas os nomes, as ruas, as caras, os afetos e o saber que um dia
nossa era a memória, que hoje exportamos para o celular que mudou o homem e o
mundo. E a nossa história. PENSE NISSO.
QUEM BATE A ESSA HORA?
Quem bate a essa hora?
Diz o interno, no abrigo,
onde vivos de outrora
vivem à falta de um amigo.
Se for rico ou for mendigo
seja bemvindo, ora, ora!
por companhia, eu digo
ninguém pode dormir fora.
Alguém vai até a entrada
abre a porta e se depara
com visão mais que sem sorte
É a maldita. a
desgraçada!
que ninguém quer ver a cara
dessa tal senhora morte.
Se me quer ser o bem que sempre diz
faça com que esse amor tenha apreço
e por mais caro que seja esse seu preço
Que ele nos faça bem muito mais feliz
A gente se quer bem desde o começo
quando descobri ser você a flor de lís
que no jardim do coração sempre quis
Para ser na vida minha, esse adereço.
Amanhã, quando formos só lembrança
E o mundo recontar a nossa história
Que seja bela como é todo nosso encanto
Pois o que somos, só no amor se alcança
A altitudes celestiais de glória
céu de luz que transporto a esse canto.
pega a arma, faz mira e atira pra
cima.
Acerta num anjo que volitava na
ocasião,
conduzindo uma mensagem do Alto
para que as criaturas tomassem
ciência.
O anjo cai na terra
e se despedaça em partes pelo
caminho
onde um poeta, embriagado de sonhos,
pega suas asas e evade-se com elas
assumindo a identidade daquele
mensageiro.
Os anos se foram
para onde nunca soube dizer e,
atualmente,
o jovem é um senhor da quarta idade
com um par de asas, memória desse anjo
que um dia trouxe uma mensagem à
Terra
Os que o visitam
em sua morada, querem saber do ancião
acerca da mensagem que o anjo dizia
trazer.
Mas o velho se nega e diz que só os
eleitos
podem acessar o escrito das mãos do
Senhor.