Arquivo do blog

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

PROMESSA DE VOLTAR DE NOVO

Eu vivo a pluralidade das cores

como a igualdade das horas

Com seus minutos e segundos

Tão intrinsecamente contados.

 

Eu somo as delícias de amores

De senhores e senhoras

Convivendo em seus mundos

O fascínio de serem apaixonados

 

Eu tenho o rumo das águas

Em busca de meus oceanos

Ainda que difíceis as vias

sejam para chegar a isto. 

 

Mas não guardo as mágoas

Se não alcançar esses planos

Vou outra vez noutros dias

Viver o que prometeu Cristo.

domingo, 25 de outubro de 2020

A FÉ QUE LIBERTA DO GRÃO, A ESPIGA

 Psicofônca Escrita

A FÉ QUE LIBERTA DO GRÃO, A ESPIGA
Nonato Albubuquerque


O elo da vida se estabelece por liames tão sagrados
que nem imagina o saber nosso ainda imperfeito.
Existimos no Amor e nele somos enquadrados
Da hora em que nascemos até alcançar o último leito.
Se durante a existência esquecemos esses dados,
atribuímos ao castigo divino, a dor em nosso peito;
mas é o Amor de Deus que nos quer ver consagrados
ao melhor da Vida por mais que haja em nós defeito.
Agradeçamos o Bem que nos acerca a vida amiga,
crentes de que a bondade eterna é permanente amarra;
nela jamais o Deus do Amor nos retirou as chances.
Se tendes a Fé que liberta do grão semeado, a espiga,
Poderás conquistar o Universo com toda a tua garra
E os páramos celestiais te permitirão que avances...

sábado, 24 de outubro de 2020

SOMOS A PAIXÃO INFINITA DE DEUS

Infinito é o cosmos. Nele, reinam o Senhor 

e sua graça. Em absoluta e eterna sintonia. 

As almas, fortalecidas com toda sua enegia 

Cantam em uníssonas vozes em seu louvor. 


Odes aos que chegam. Saudamos com amor 

Aos que se fartam de luz, de paz e de alegria. 

Branda é a alma, daquele que não se privou 

de ser luz plena para alcançar essa moradia. 


O Senhor dos céus é rei. Da terra somos o sal 

Os frutos que hoje somos dessa concretude 

Vão nos prover no futuro, nosso ideal perfeição. 


Se um dia fomos pedra, noutro planta, animal 

Crescemos no amor, em busca da angelitude 

Pois do Senhor do infinito, nós somos sua paixão.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

DE QUE POETA SOU EU?


 A Europa nas linhas já mortas de minhas mãos.

Guardo rastros de passagem

que cigana alguma traduziu

mas que encantavam dançarinas como La Goulue.


A aurora sugava o véu da amargurada noite

por entre as doses de absinto

que eu bebia com a trupe de compagnons  

nas disputas de mulheres, eu cafetão me indispus.

 

Quem para beber comigo essa última taça

de recordações que me inundam

como as sirenes dos gendarmes

nos obrigando a visitar as ‘prisons republicaines’.

 

Qualquer dia, eu volto e circulo entre os vivos

para destilar meu veneno verbal

entre as choramingas do ontem

e o mentiroso riso de quem saúda, um renascido.  

terça-feira, 20 de outubro de 2020

NOVA SEMEADURA

A quem indaga aos arquétipos do passado 

explicações sucintas sobre a vil tragédia 

que leva um historiador francês ser degolado 

por um fanático com sintomas de acédia; 


tem-se a dizer que a vida é um estado 

onde se alternam o drama e a comédia. 

Fatos do hoje têm a ver com o passado 

como os atuais, terá cada um sua média


Quem se alimenta do bem, na bondade,

viverá o bem que a vida sempre destina. 

Colherá frutos que plantar com ventura 


Quem teve a vida marcada por maldade 

Ceifou vidas ao guante da guilhotina 

Paga a cota devida em nova semeadura


FONTE DA INSPIRAÇÃO