Algo majoritário em termos de consciência; a situar-se num plano magnânimo do mais expressivo sentimento, ordenado por uma fluidez que só a alma sente.
Naveguei por uma onda de luz, envolvida por um som magnético, que pontuava o mais profundo âmago do ser, indiferente a questionamentos do quê e do porquê.
Um aparelho, que poderia ser comparado a uma dessas mais recentes desobertas da tecnologia humana, estava disposto - à minha frente- para um contato.
No seu écran, alguém que não conseguia identificá-lo, orientava a todos para um grande acontecimento que estava prestes a ocorrer no ponto mais alto do Planeta Terra.
Em minha mente, mapeava-se a região do Polo Norte, onde uma grande catástrofe estava pronta a acontecer. E suas consequências chegariam a abalar o mundo.
Em dado instante, a voz pediu que eu entrasse na sintonia da emissão e se dispusesse a narrar o meu ponto de localização, que eu tentei fazê-lo, mas vi ser impossível.
A transmissão caiu. Raios interferiram na rede de ligação com esse centro emissor e eu me vi, desesperado, querendo sintonizá-lo uma vez seguinte.
Era preciso ouvir a mensagem que o ser teria que emitir naquela transmissão, para que eu pudesse ter ciência do que ocorrerá naquela dimensão magnética.
Acordei. Sentindo que não pude dar conta do que realmente operava-se naquela região, onde uma sombria fatalidade estava para nortear os caminhos do homem.