das coisas boas da vida,
nhá Balbina nunca esquece,
do cheiro bom da comida
na roça, quando amanhece:
leite mugido, espumante,
canjiquinha, pão de ló,
café preto, fumegante,
pão de queijo, o seu xodó.
Hoje distante, desfeita
dessas boas iguarias
ela reza, pra ser feita
sua volta em outros dias
quer voltar ao chão antigo
onde espera renascer
em meio ao torrão amigo
que não quer nunca esquecer
Pede a Deus somente isso
que lhe permita voltar
e atender ao compromisso
de nascer, viver e amar...
(Homenagem a Cornélio Pires)