Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
Arquivo do blog
sábado, 21 de junho de 2014
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Sem pontos e sem vírgulas
Quem bate à porta, meia noite adentro
em meu sono de descanso
Eu viajo em outros rumos
auxilio o andamento das coisas
como se desperto
e moro na simplicidade dos sonhos
Lidero uma multidão de rostos informes
que viajam num trem de destino incerto
Por onde passa
mais gente se aboleta
e chega até à praça da Misericordiosa Prece
Quem é esse indivíduo que me recepciona
quem sou eu, afinal de contas nesse jogo
que termina quando começa
e onde apenas eu sou atacante e defensor
terça-feira, 10 de junho de 2014
Poema que abençoa os homens e aviva os mortos
Nonato Albuquerque
Que o dia mais feliz de sua vida
Foi quando descobriu que fazia poemas
Sem saber que também era poeta...
Thiago de Mello ao lembrar Bandeira,
Me faz viajar nas asas da imaginação
E procurar no fundo da memória
O dia em que me descobri poemando.
Eu não era nada, além do que eu sabia,
De poeta que escreve versos sem rima
E prosa nas conversas, um pouco poesia
Mas era tudo, falando comigo mesmo
das coisas que descobri serem poemas
Que abençoam homens
e avivam mortos.
Assinar:
Postagens (Atom)