Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010
De uma noite insone, depois de avaliar o mundo insano
Se reclamas do modo que a vida de ti exige esforço, medita um pouco antes de se negar ao atendimento das tarefas.
A mosca que chafurda na sujeira, exige de nós esforço de limpeza.
A criança que se detém à beira do abismo, força-nos a correr em imediato socorro.
O paciente atormentado pela miséria da dor, obriga-nos a estabelecer auxílio.
O indivíduo que perde o seu rumo, cobra-nos a eficácia do aviso.
O atormentado que se exaure em indesejáveis recriminações à Vida, requer nossa palavra de estima.
O desesperado que se afoga sem saber nadar, apressa em nós ajuda.
O aluno que se esbarra em dúvida, apraz a resposta de quem já sabe.
Em tudo e por tudo há sabedoria. Não recrmines da medida de teu esforço. Ajuda.
Não silencies na dúvida diante do que é possível fazer. Socorre. E ajuda. Sempre.