Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
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sábado, 27 de setembro de 2008
Túnel do tempo: o dia em que fomos guilhotinados
Ontem foi um dia em que a memória akáshica me levou a lembranças incríveis. Depois de sonhar sendo indicado para um cargo público, ao qual eu recusava insistentemente diante da maior autoridade, entrei num túnel do tempo e revi uma cena, provavelmente, já vivida.
Eu estava com a cabeça no que sugeria ser uma guilhotina. Só via o piso de madeira de um tablado. E aguardava o instante em que algo (ou alguém) iria cortar meu pescoço. Aguardava ansioso o instante. E num átimo de segundo, senti uma lâmina adentrar pela nuca e atravessar (sem nenhuma dor) o meu pescoço.
Abro os olhos que permaneciam fechados diante do medo e descubro entre atônito e surpreso que caíra de mim uma espécie de máscara com meu rosto. Diante da cena espantosa consegui murmurar: "E eu continuo vivo!".
Ao acordar, o primeiro pensamento que me surge é de que a lembrança estaria ligada a essa data de 26 de agosto. O que terá ocorrido num dia como esse num tempo que não é este o qual estou vivendo? Mistério...