Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
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domingo, 8 de agosto de 2010
Uma enorme fenda na alma ferida de uma amiga
Madrugada de domingo. Visito um local onde reconheço a presença de uma amiga. Na Terra, o esposo dela faleceu há alguns meses. E ela parece dirigir um projeto novo em sua existência que tem muito a ver com sua atividade profissional.
Ela passa a uma sala contígua a que me encontro e, de repente, ouço um grito. É a voz dela. Alguém sai de lá e me diz assustada que ela vira o esposo morto. Ficara terrivelmente abalada. E eu pergunto de que forma era esse abalo. A resposta que ouço é ilustrativa: 'É como se uma enorme fenda abrisse na sua alma ferida'.
Acordo do sonho e tento reunir as pedras dessa charada. Gostaria de fazer chegar a essa amiga o que vi no outro lado da dimensão para saber se alguma dessas pedras se encaixa com a sua atual realidade.