A dor do
esquecer é menor que a do lembrar
Do que fomos
e o que não somos
nesse verso, ver-se já
Poeta de
tantos nomes, nem mais sabe quem já foi
Não esperava
o infinito
no finito que há depois
Entrou numa
letargia enorme e ficou a delirar
Será que um
mar me navega
ou é preciso navegar?
Quem fui não
sei de ontem, quem sou nem mais lembrar
A dor de
esquecer o tempo
é tempo só de calar...