Eu não nasci
do pecado,
como ainda querem
devoradores de bíblia,
que não sabem
filtrar a letra morta
e consubstanciar
no texto, o espírito.
Eu nasci do
amor,
esse sentimento
que varre a poeira dos séculos
e que tem
sido o alimento de animais
em todas as
suas divisões de espécie.
Eu não nasci
do medo
que advogam algumas mentes
ignorantes
ao verdadeiro
sentido da Vida.
Eu nasci da força da esperança de viver.
De me
iluminar com essa existência
E iluminar o
mundo à minha passagem.
Eu sou o
ideal ansiado por Deus
Para cada
pessoa que vive a sua fé.
E eu não vou
morrer, acreditem!
Os que se apegam
ao Ter, acabam
significando
abrigo à desconfiança
E Deus
é pai pra toda obra.
Somos
imortais e, aqui, não falo
de imortalidade
como se apenas
privilégio fosse
dos que academizam
um saber. Eles já o são em vida.
Eu não vou cair no pântano de Pan
como ainda afirmam os inocentes
como ainda afirmam os inocentes
Que preveem
para si o mergulho
Da gota no
oceano. Eu sou luz.
E saber que
luz interpenetra tudo
Faz-me crer
que eu sou, sendo.
hoje aqui;
amanhã renascendo de novo
Pelo amor. E por amor. Não pelo pecado.