Desfaça tudo
o que havia sido planejado.
A ida à
missa aos domingos.
Levar às
crianças ao parque,
Vagar pelas
ondas na praia.
Nem ao
barzinho tomar um chope gelado.
Retire da
cabeça essa ideia amalucada
De que tem
que sair para o trabalho.
Levar o
filho à escola, visitar à mãe idosa.
Nada disso é
mais possível.
É preciso
ficar em casa. E ela ficar trancada.
Há um bicho
furioso lá fora, deste tamaím.
Pequeno,
microscópico, que nem se avista.
Pois o bicho
tá matando as pessoas
Deixando atormentadas
outras milhares.
É preciso
estar seguro até que se ponha fim.
O melhor que
tem a fazer, enquanto isso ocorre
É cuidar da
casa. Da família, da sua nobre vida.
- Mas tenho
que ir comprar pão!
Ligue não.
Faz tapioca. Come outra coisa.
É preciso
ficar em casa. Senão a vida morre.
Mas, apesar
de toda essa pandemia, acredite
Não entre em
pânico. Basta ficar tranquilo.
Em casa você
está seguro com álcool em gel.
Ou água e
sabão que é algo mais em conta
Do que cair
na ganância dos incautos, evite!
- E quando
isso vai passar – me pergunta você.
E eu sei lá!
Estou todo ligado na tecnologia.
Só se fala
desse coronavírus, é pandemia.
Mas eu estou
lendo cada livro interessante.
Entre eles o
que faz minha alma se enriquecer.
Vou estar rezando
sim. Pela minha e pela sua alma.
Rosário nas
mãos pedindo a Maria, o socorro.
Sei que ela
é mãe piedosa e não nos faltará.
Se o filho dela
venceu a morte, o que dirá um vírus
Por isso nele eu
tenho fé e toda essa calma.
Faça alguma
obra humanitária. Reze. Vê se faz isto.
E logo mais
a gente só vai ter notícia desse fato
Nos livros
de história. Nas efemérides do passado.
Porque somos
filhos do Altíssimo.
E ele nos
deu por irmão, seu filho amado. O Cristo.