A Europa nas linhas já mortas de minhas mãos.
Guardo rastros de passagem
que cigana alguma traduziu
mas que encantavam dançarinas como La Goulue.
A aurora sugava o véu da amargurada noite
por entre as doses de absinto
que eu bebia com a trupe de compagnons
nas disputas de mulheres, eu cafetão me indispus.
Quem para beber comigo essa última taça
de recordações que me inundam
como as sirenes dos gendarmes
nos obrigando a visitar as ‘prisons
republicaines’.
Qualquer dia, eu volto e circulo entre os vivos
para destilar meu veneno verbal
entre as choramingas do ontem
e o mentiroso riso de quem saúda, um renascido.