Eu tenho um gigantesco oceano
para fazer travessia.
Às vezes, ele se mostra pacífico;
noutras, violento como quando
o Atlântico se faz
tempestuoso.
Meu barco é diminuto,
quando comparado a essa
imensidão que minha vista abarca.
Visto de cima, ele some entre embarcações maiores.
O porto que diviso achar
está no leme dos sonhos
pelos quais eu singro,
na intuição de que sejam
seguros meus dias de
viagem.
Sou eu que navego
no mar intenso dessa Vida.
Marujo de mim mesmo,
viajo a ilusão de achar
esse porto "felicidade".