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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

ESCRITOS MEUS. A Maldiçao do álcool


ESCRITOS MEUS
a maldição do álcool

Na vida, tudo tem um preço. Para o bem ou para o mal, é que as coisas se destinam. A maldição do álcool é um exemplo.

Conta-se que aos tempos de Jesus, quando o Cristo retornava do deserto, coube-lhe atravessar no caminho para Samaria, um extenso canavial a derramar verde por grande faixa cultivada.

Nele, o mestre recolhera-se, para readquirir as forças, depois do combate intenso travado espiritualmente durante a quarentena de aperfeiçoamento.

Quais espadas defensoras, os talos da cana serviram como muralhas a proteger a divina presença do assédio do espírito tresloucado que o tentara por 40 dias e 40 noites.

Ao deixar o local, o mestre abençoara a plantação e, agradecido, prometera que todos os que sorvessem de seu fruto, teriam medicamentoso e dulcíssimo mel.

O diabo, porém, que tenta os de bom ânimo e de prática virtuosa, não satisfeito por ter sido logrado pela ajuda do canavial, amaldiçoou aquela cultura agrícola. Anunciou que o sumo dela serviria, não para o engrandecimento, mas para degradar os que dela fizessem uso, levando-os ao desespero e à morte.

É por isso que se costuma dizer que da cana que favorece o mel e o açúcar, também provém a água ardente que contamina as pessoas e as mantém algemadas à dor e ao sofrimento.


(A partir de uma citação de Hélder Mesquita)