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domingo, 11 de maio de 2025

POESIA. MEMÓRIA OUTONAL DE UM ANTIGO BARDO

MEMÓRIA OUTONAL DE UM ANTIGO BARDO 

 Nonato Albuquerque 



Um domingo de ventania cortante,

como o som de Morrison no rádio.

Lembranças de um tempo distante,

aos gritos da torcida num estádio

 

Essa memória outonal é constante

na vida do antigo guerreiro arcádio;

um solitário cavaleiro andante

No mundo onde a língua é seu gládio.

 

Ah costumes de eras que inda guardo,

como tesouros que eu vivi no espaço

onde tive outro nome e outro rosto.

 

O tempo não apaga do antigo bardo

a memória de versos que inda faço

lembrando aquele tempo já deposto.


Domingo, 11 de maio de 2025