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sábado, 14 de junho de 2025

MEUS ESCRITOS. O HOMEM EM SEU LONGO CAMINHO DAS ÁGUAS

 Nem toda água corre pro rio, nem todo rio alcança o mar. Há as que auxiliam as plantações; assim como as que ficam à margem do caminho e viram pântano. Nada produzem, mas têm lá sua serventia.

As que se perdem pelo caminho, pelo fenômeno da evaporação e somem de vista - tal qual as criaturas que morrem cedo - essas águas se elevam. Ganham as alturas e voltam em nuvens ao entorno da fonte, para incorporar-se de novo à sagrada tarefa de ajudar nas semeaduras da terra.
Há, também, as que enfrentam os dissabores das barreiras e acabam sendo impedidas pela construção dos açudes. Nesses monentos, as águas de outras águas lhes auxiliam e, nessas horas elas se elevam, superam as barragens e sangram. Que bela imagem dizer-se que as águas sangram. Assim como nós sabgramos qyando sofremos quedas. Mas são as providenciais quedas, onde as águas formam cascatas, de onde formam energia para iluminar cidades inteiras atraves das usinas de força.
Toda água que sai da fonte em um simples filete, com a ajuda de muitas águas, busca sempre alcançar seu destino: o mar. Assim como essas águas, nós os humanos encaminhamo-nos para um oceano de Luz e, por mais que alguns demorem nessa jornada, todos - sem nenhuma exceção - alcançaremos a cada nova existência, a outra nargem do nosso destino.
Praga, junho de 2017
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