APOSTAS ATRAEM ESPERANÇA
Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
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terça-feira, 29 de julho de 2025
POESIA. Apostas atraem esperança
domingo, 27 de julho de 2025
quarta-feira, 23 de julho de 2025
POESIA. Para se ganhar asas de anjo
segunda-feira, 21 de julho de 2025
POESIA. Para os que ainda acreditam nessa (e)terna linguagem
PLANO DE VOONonato Albuquerque (in memoriam a PG)
Não é da noite atroz que se fermenta o dia,
mas de um antelucano projeto de espera
no qual a luz, em meio à sombra, gera
um novo pulso que o amanhecer procria
Nenhuma dor maior na alma se prospera,
a impor angústia que furte essa energia.
É nela que se inspira o poeta sua elegia
para cantar na sombra a luz que a supera
É da alegria fortuita que a alma se inclina
a cada experiência nova que na Terra habite
e com isso rompa o ciclo que o seduz.
É quando se submete a ordenança divina
de alçar um voo alto, que não tem limite
a perseguir o plano que nos traçou Jesus.
quinta-feira, 17 de julho de 2025
POESIA. Meu unicórnio Relâmpago
ANOTAÇÕES PRECIOSAS
terça-feira, 15 de julho de 2025
FEMINICÍDIO, NÃO
Não lucre com a dor, o satisfeito encontro
que um dia se fez pronto ao dito casamento
mar de rosas no começo, depois confronto
de ideias diferentes em algum momento.
quando surgem essas rusgas aflitivas
a rasgar do matrimônio o velho trato
dê um tranco geral nas falas negativas
pra não se chegar à tal vias de fato.
é bom lembrar o que disse o sacerdote
nas bodas em que desejou a todos sorte
selando o que se firmara, correto, ideal.
aos que hoje brigam. já não mais por dote
vão ser felizes "até que os separe a morte"
e não a do feminicídio que se tornou banal.
ssera "sejam unidos até a morte"
O PLANTIO DOS DEVERES
Nem somos filhos desse tempo,
nem vozes de outras vozes.
Apenas espelhos e contratempo
de tempos ainda mais atrozes
Somos almas pequenas, ainda
mas com ideal de crescimento.
Se pesquisarem, verão que já finda
a história de nosso nascimento
Não reiteramos vulgares encômios
nos apraz mais algumas ditas preces
para aliviar um pouco nossos sofreres
Não somos nem santos, nem demônios
Apenas amigos de outroras messes
a recolher no hoje o plantio dos deveres.
A DOR QUE ALEIJA A ALMA
Nonato Albuquerque (15.7.2025)
Não há velório para quem se proclama
morrer de amores por um amor-defunto.
Por isso, quando já se extingue a chama
o melhor a fazer é enterrar o tal assunto
Correr ao bar, como sempre se proclama
para beber esse mal com a turma junto
não cura essa dor, nem a embalsama;
e não há panegírico a singular presunto.
Alguém mais chapado pode até ensaiar
pequena oratória, mas por sentimento
de vergonha, se cala e bebe a saideira.
Não há cristão algum capaz de mensurar
a dor que aflije e não mata de momento
mas deixa aleijada a alma a vida inteira.
domingo, 13 de julho de 2025
CAUSA E EFEITO
dessa atual existência
Vei sem as mãos, o coitado
Pru mode atender pedido
de um erro adormecido
que ficou lá no passado.
Sinhô raivoso, pachola
Se apegou só ao dinheiro
e morreu na maió misera
Hoje, vive de esmola
Pra dar conta do herdeiro
Que manietou noutra era.
sábado, 12 de julho de 2025
POESIA. OS ASTROS ESPIRITUALIZADOS
ASTROS ESPIRITUALIZADOS
Nonato Albuquerque (11/07/25)
Na velha Hollywood de tempos mais felizes,
astros e estrelas haviam que abraçavam
as ideias novas que o mundo concebia,
através dos fenômenos da espiritualidade.
Garbo, em Beverly Hills, estudava com afinco
as noções de Blavatsky e sua Teosofia.
Mae West ostentava um particular médium
e se aplicava a conhecimentos esotéricos.
Conta-se que Chaplin captou desses encontros
a ideia base para o seu premiado ‘The Kid’.
Glenn Ford pesquisou as suas pré-existências.
E de Clifton Webb, há quem o tenha visto
rondando a cripta 2350 onde foi sepultado
ao lado da mãe, de quem dizia ter mediunidade.
terça-feira, 8 de julho de 2025
VERSOS DESAFIADOS A UMA I.A.
Pedi no chat da I.A (Inteligência Artificial) um poema à la William Shakespeare sobre o mundo atual. E saiu essa ode.
Ode ao Mundo Moderno
Oh, quão labiríntico é o nosso ser,
Num tempo em que as vozes clamam, a soar,
desenhos de luz que nos fazem aparecer,
mas na sombra do progresso, há muito a pesar.
As máquinas cantam, mas a alma silencia,
Neste eterno zumbido de dados a dançar;
A busca incessante pela sabedoria.
Porém, ignoramos o que nos faz amar.
As folhas das árvores murmuram histórias,
de tempos em que o simples era a verdade;
Agora, nas telas, em fluxos e glórias,
Esquecemos a essência da humanidade.
A vida se mede em cliques e em likes,
Riscamos o sol com a fumaça do medo;
E, enquanto o planeta, em dor, nos apraz,
persistimos cegos, nus em nosso enredo.
Mas não percas a esperança, viajante audaz,
Pois a vida, como um soneto, se renova;
E em cada desafio, na luz que se faz,
encontramos um verso, uma nova prova.
Que o amor nos guie por ruelas incertas.
E que, ao findar do dia, possamos lembrar:
que somos, afinal, almas interconectas,
E é na união que saberemos triunfar.
quarta-feira, 2 de julho de 2025
A MONTANHA DO SERMÃO - Nonato Albuquerque
A montanha do sermão




