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domingo, 22 de fevereiro de 2009

A creche de onde partem as adoções terrenas


Fora da vigília, é possível se eleger caminhos que são divisados apenas pelos olhos da alma. Por eles, vítimas do silêncio da morte se identificam vivas. E andarilham léguas em busca de si mesmas.

Esta madrugada, consegui circunavegar por entre essa faixa silenciosa aos nossos sentidos, mas que tem uma acentuada agitação de sons. Nela, deparei-me com amigos que estão temporariamente na matéria e que pautavam encontros sobre as tarefas da semana em relação aos programas de ajuda.

Uma jornalista e amiga com quem já trabalhei na rádio Povo, estava na sala de encontros do grupo formado por membros de uma denominação religiosa, dando testemunho acerca de como a doutrina que ela abraçou lhe dera uma dimensão de maturidade.

Ao deixar o bangalô, segui por uma estrada apinhada de crianças que iam em direção ao "Balneário dos Anjos", denominação curiosa de uma das muitas creches de onde partem iniciativas de adoção de almas pelas famílias da Terra.

Isso significa que alguém dali, está muito próximo a seguir a afirmação do Cristo sobre o 'nascer de novo'.