Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
O lar dos que perderam a visão na Terra (2)
Acordei nesta segunda feira com o nome de dona Josélia na cabeça. Tinha que ligar para ela, a fim de contar o sonho que tive no lar dos que perderam a visão na Terra. Tentei o número antigo do falecido. O celular ainda o guarda. Disquei, mas a voz da telefonista me dizia que ele fora desativado.
Fui ao trabalho na rádio e contei aos companheiros a experiência. Depois do programa, admiti, ligarei para o instituto onde ela atua e contarei o 'sonho'. Só na tevê, depois de conversar com o jornalista e médium Wanderley Pereira é que criei coragem. Liguei... surpresa!
"Nonato você não morre mais este ano!" me atendeu a voz do outro lado. "Estava pensando em você. Amanheci pensando em lhe procurar. Para lhe entregar uma foto do (*) com você".
Conto-lhe o sonho e ela diz que de Itu, chegou-lhe uma correspondência mediúnica dele com uma frase que só ela e ele tinham conhecimento. Era a prova. Mas ao contar-lhe e falar sobre a figura que teria sido recebida por ele, a descrição bateu exatamente em Maria Prata, uma benemérita senhora que era tida como 'santa' e grande amiga do médico.
Ela deixara a Terra aí por volta de 15 anos. Mãe do conhecido Sargento Prata, que deu nome ao zoológico de Fortaleza, ela certamente estava sendo a 'zeladora' por ele no outro lado da vida.