Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
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sexta-feira, 3 de julho de 2009
Um abraço que foi uma verdadeira fusão de seres.
Dormi agora a tarde e (devo ter) me desprendi(do). Lembro-me de ter andado por uma avenida que desconheço. Ia em direção a 'um local de trabalho'. E quando menos esperava, estava numa sala como se fosse um grande estúdio da tv e encontrava-me com meu pai. Mais do que um abraço foi uma fusão de seres.
Os dois entrechocados, vibravamos de saudades muitas. E dele, penso ter ouvido falar de "saudades da Francisco Sá", uma das muitas moradas que tivemos em Fortaleza e que, para ele, era um referencial importante pois ali próximo estava o seu trabalho junto à Casa Machado.
Ele me dizia das saudades que tinha de todos e "da Regina". E eu chorava copiosamente abraçado a ele, sem que pudesse ve-lo, mas o ouvia claramente a me dizer algo como "se cuidem", referindo-se aos que estão do 'lado de lá'. Talvez, referindo-se à este lado.
Acordo com os olhos molhados. Vou ao banheiro onde me vejo no espelho, assim. E conto a Maria e a dona Gleide, esta senhora que trabalha conosco e que tanto o ajudou nos últimos dias na Terra.