Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
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quinta-feira, 2 de julho de 2009
Um trem nas alturas
Há um trem correndo por aí, nessas alturas - ou sei lá como definir o que há na dimensão da Luz. Esta noite, eu circulei por ele. Ao percorrer os vagões encontrei muitos passageiros cujas faces não davam chance de identificá-los.
Uma pessoa nos guiava nesse passeio astral e, a certa altura da conversa que traçavamos no sonho, ela chegava a cumprimentar pessoas em italiano. Algo como "tudo bem? Vamos já já chegar..."
Não sei qual era o destino do trem das alturas; mas havia como quê uma certa expectativa de que ele ia nos levar a um ponto determinado de nosso próprio conhecimento, mas que não consegui descobrir de maneira nenhuma.
Paramos em frente a uma praça, cuja estação dava para o interior de uma igreja secular. Imagens que eu supunho do período barroco e vultos circunavegando nas alturas, como se volitizassem em torno desse ambiente misterioso.
Quando tento ingressar por uma porta, no que imagino seja a sacristia, acordo com o som do despertador tirando-me a chance de saber o que se esconde por trás daquela magnífica porta...