Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
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sábado, 8 de janeiro de 2011
O sonho da igreja despedaçada
Segunda, 3 de janeiro de 2011. O primeiro dos sonhos que me lembro do novo calendário. E nele, uma certa disposição para a crise religiosa do mundo e a expansão do materialismo.
Estava eu numa igreja. Desconheço a localização. Surpreso, eu dava de cara com uma completa destruição das imagens e das peças sacras. Atrás do altar, a cruz de madeira sem o Cristo, cuja estátua estava despedaçada no chão.
O cálice, utilizado nos ofícios da santa missa, virado em cima da toalha branca marcada por sangue. O sacrário aberto, profanado.
Ao olhar em redor, percebo que todas as imagens estão quebradas, alvo de vandalismo. E indago a alguém, cujo rosto não vejo, o que acontecera.
- Trata-se do fim de Deus entre as pessoas. Elas não mais creem. E a Igreja decretou que nada disso é verdade.
Ouço e não acredito. Mas como não ser verdade? Há 3 mil anos [ olha o detalhe para a data ] que temos esse conhecimento de que Cristo é o renovador das almas. Por que o redentor agora é colocado nessa situação?
- Porque os homens assim o fazem... - escuto, enquanto vou me acordando dessa estranha mensagem que, bem refletida, tem muito a nos dizer.