Amor tecido
em fios de luz
Eu sou quem
o passado esconde
E cujo nome desvenda-se
onde
A morte
amiga a todos seduz
Eu sou quem
ao futuro se nega
E luta para
apagar seu nome
Por conta da
sede e da fome
Que a vida da
morte se apega
Amortecido em
ciúmes, sofreres
deixei o
sítio de meus quereres
Para amargar
a dor dess’alma
Hoje, em tempo
outro residente
Busco
encontrar novamente
a flor bela
que do passado foi alma.