O verso que se fez música do meu ego,
tangenciou-se a rumos mais sensíveis;
bocas famintas do belo o trituraram
até fazê-lo escorrer por entre as arcadas
a música que se fez do verso meu, eco
sonorizou ouvidos e realimentou bocas;
foi vista circunavegando em pleno éter
como se fruto fosse das hertzianas ondas.
Que anjo bordou todas as cores do som
e despejou seus raios luminosos
por entre sensíveis emoções à flor da pele?
Eu só conheço de mim o verso que liberta
a poesia do amanhã, para que uma vez mais
o amanhã venha quebrar todo o silêncio.
(Nonato Albuquerque)
tangenciou-se a rumos mais sensíveis;
bocas famintas do belo o trituraram
até fazê-lo escorrer por entre as arcadas
a música que se fez do verso meu, eco
sonorizou ouvidos e realimentou bocas;
foi vista circunavegando em pleno éter
como se fruto fosse das hertzianas ondas.
Que anjo bordou todas as cores do som
e despejou seus raios luminosos
por entre sensíveis emoções à flor da pele?
Eu só conheço de mim o verso que liberta
a poesia do amanhã, para que uma vez mais
o amanhã venha quebrar todo o silêncio.
(Nonato Albuquerque)