Todos estamos vivos! Gritou a voz
Entrecortando o silêncio que jazia
No átrio da catedral onde todos nós
Esperávamos a ajuda de um guia
Todos estamos vivos! Ainda dizia
Quando batemos com os nós
Dos dedos e a porta não se abria
Deixando-nos em um medo atroz
Foi quando alguém calmamente
o nosso corpo sacolejou
E acordamos do susto medonho
Como é misteriosa a mente
Que adormeceu e acordou
De um pesadelo ou de um sonho