Quando eu for grande, só quero me tornar pequeno entre os que almoçam orgulho e arrotam vantagens e prepotência.
Quero ser livre para me prender unicamente aos encantos da Vida e me apegar à crença de todos os desapegos.
Quando eu for grande, quero ser rico de consciência para empobrecer em mim, todo o egoísmo aviltante de quem apregoa o “eu sou eu, depois de mim só meu retrato”.
Quando eu for grande, que eu não perca de vista a criança que fui para não me tornar um adulto intolerante.
E que eu possa dar ainda mais cor à estrada por onde seguirão meus passos.
Quando eu for grande, quero continuar do tamanho da minha alma. Enooooorme!