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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O caleidoscópio celeste durante o meu vôo noturno


Voar, ouve-se dizer, é com os pássaros. Mas o homem também voa. Em sonhos, no entendimento da maioria das pessoas. Eu, porém, lhes digo que voamos sim, quando largamos o casulo de nossa prisão temporária, o corpo, e volitamos por dimensões não imagináveis.

Esta noite, eu volitei num céu de uma fulgurante beleza. Voava de papo pra cima. E, enquanto cantava e ouvia dulcíssima melodia, notava que o céu era formado à semelhança de um caleidoscópio.

Imagens coloridas flutuavam ao meu redor. Um som inebriante de paz acondicionava os meus ouvidos. E uma estranha e magnífica sensação de prazer dominava todo o meu ser.

Eu parecia ver com todo o meu corpo. Ouvir com todo meu corpo. Sentir com todo ele. Foi a viva impressão de um sonho como nunca jamais tinha acontecido.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Historia em quadrinhos virtualizada no país dos sonhos


Noite e madrugada de sonhos. Pesadelos, diria. Eu que não sou superticioso, prefiro registrar por aqui um deles. O de uma viagem. E a leitura de uma novela em quadrinhos onde tudo se encaminha para outra dimensão.

Os quadrinhos fala de temor no embarque - e olha que estou viajando para SP, daqui a pouco - mas sou realista. O que o destino nos reserva, ninguém foge dele.

Deixo, no entanto, a certeza do voltar. Sábado ou domingo, talvez. A Fernanda Tarricone, da produção do Telecon 2008 - (11) 3687-3669 / 3064 - (11) 9915-7018 - reservou viagem de volta para a noite de sábado, se o programa tiver terminado a tempo.

Viajo e deixo registro aqui no 'Bangalô nas Nuvens'. Falei com a Vera (maquiadora) e a Fabiane Razc sobre o sonho. Que espero, certamente, que seja apenas isso...

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Um trem que volta a circular no espaço dos meus sonhos


Que significado tem esse trem nos meus psíquicos sonhos? E essas pessoas que, vira e mexe, entram e saem deles? A que destino se propõe essa viagem que eu sempre faço e que nunca dou conta de chegada e nem de partida?

L era o condutor da máquina. Surpreendente: a vapor. A cidade é Acopiára, mas parece desabitada agora. Na hora de sair, deparo-me num vagão com freiras que dizem ser da ordem de Viterboo, dito em inglês.

Andando no interior do trem, enquanto ele se desloca, descubro F, com quem estudei no Jornalismo da UFC. Ela chora com meu abraço e eu entendo o motivo. E sei que, naquele choro, ela desdobra sua alma.

O trem, de repente, pára. No meio de um uma curva. A máquina sai, sozinha. E eu corro atrás para falar com o maquinista que, sem me ver, retorna e ao entrar na composição, não vejo ninguém dirigindo-a.

sábado, 27 de setembro de 2008

Túnel do tempo: o dia em que fomos guilhotinados


Ontem foi um dia em que a memória akáshica me levou a lembranças incríveis. Depois de sonhar sendo indicado para um cargo público, ao qual eu recusava insistentemente diante da maior autoridade, entrei num túnel do tempo e revi uma cena, provavelmente, já vivida.

Eu estava com a cabeça no que sugeria ser uma guilhotina. Só via o piso de madeira de um tablado. E aguardava o instante em que algo (ou alguém) iria cortar meu pescoço. Aguardava ansioso o instante. E num átimo de segundo, senti uma lâmina adentrar pela nuca e atravessar (sem nenhuma dor) o meu pescoço.

Abro os olhos que permaneciam fechados diante do medo e descubro entre atônito e surpreso que caíra de mim uma espécie de máscara com meu rosto. Diante da cena espantosa consegui murmurar: "E eu continuo vivo!".

Ao acordar, o primeiro pensamento que me surge é de que a lembrança estaria ligada a essa data de 26 de agosto. O que terá ocorrido num dia como esse num tempo que não é este o qual estou vivendo? Mistério...

sábado, 13 de setembro de 2008

Estratagema - Depois do Sonho que Passou

Eu, no mundo
das idéias sou
quem prova os 9
que disseram outros
antes que eu mesma
viesse mexer com
toda o estratagema
do não viver e ser
do não estar e ter
que provar por A + B
que somos ainda
que não estejamos mais.

Enecê

terça-feira, 9 de setembro de 2008

De que guerra estávamos mesmo falando?


Já imaginou estar em pleno cenário de guerra, tendo a possibilidade de comandar açoes militares? Parece coisa de sonho. E o é.

Nesta terça feira, estivemos do outro lado da matéria, acompanhando o que seria uma operação de guerra numa cidade que, sinceramente, não consigo atinar.

Aviões atravessavam a cena onde era possível visualizar pessoas correndo em busca de abrigo; sinais de destruição ao longo de ruas completamente destruídas.

Uma voz de comando orientava os acontecimentos. Falava em língua diversa da que conheço.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Encontro com o estafeta da espiritualidade

Até atingir a senda luminosa por onde seria destinado nosso trajeto, lembro-me de ter cruzado com alvoroçado grupo de jovens em meio de uma rua de luzes esmaecidas. Eles estavam num veículo que, embora estacionado, volitava à altura de meio metro do chão. Eles, à semelhança de aves agitadas, algazarravam algum evento auspicioso nas proximidades do que imagino seja um educandário.

Meu rumo, no entanto, era a um centro de difusões de conhecimento que não aquele, situado próximo a uma casa de refúgio de atormentadas almas.

De repente, me vejo adentrando a um imóvel onde um sobrinho me acolhe com uma terrina repleta de arroz e de uma mistura que desconheço.

Vejo no interior da casa, aquele que foi meu tio João que está a se desenlaçar de suas vestes laboriais. Fala comigo e me dá certeza de que já escutava com facilidade, o que não acontecia antes de desembarcar no plano dessa dimensão. Pergunto-lhe por dona Diocina, sua sogra, e ele me responde que ela "estar consertando o carro", o que eu subentendo como preparando um novo corpo.

Nisso, vejo um grupo de rapazes cercando um senhor negro de estatura alta e compleixão avantajada. Ele se dirige a mim e pedindo minha atenção para uma conversa em particular.

Vamos até uma espécie de pracinha e eu lhe digo que já sei o que ele vai me pedir: para fazer uma palestra para seu grupo evangélico. E é então que ele é envolvido por uma luminosa aura e começa a falar na voz de um conhecido mensageiro dos brasileiros. Consigo me lembrar, mais ou menos essas palavras (que escrevi tão logo despertei):

[...] "O mestre Jesus tem me conduzido por caminhos seguros. Minha voz tem sido a voz de sua prestimosa mensagem. Sou grato por ser esse estafeta de tão importante líder, embora não saiba atinar quais méritos me inclinam a essa tarefa..."

Enquanto ouço sua voz tão familiar aos meus ouvidos, meus olhos se enchem de lágrimas e vou acordando inebriado pela impressionante imagem que ainda guardo na memória.

domingo, 27 de julho de 2008

Enchentes do outro lado da vigília

Houve enchente nas ruas onde está situado o bangalô. E, esta semana, estive em busca de auxiliar as suas vítimas. As águas subiram em demasia. Numa das casas, onde consegui penetrar em busca de socorrer alguém, descubro minha avó em uma das minhas muitas encarnações.

Ela está ensopada. Conta que a água subiu quase um metro de altura. Eu lhe pergunto se é comum, na dimensão oposta da vigília, esse tipo de ocorrência. Ela me diz claramente: "Aqui não é tão diferente do lado que você reside. O seu é o papel carbono desse que é o original".

Surpreso com o que acabara de ouvir, saí a auxiliar outros residentes que se queixavam que as enchentes haviam dispersado tudo o que tinha. Era preciso começar do zero, a vida que eles receberam quando chegaram ali do outro lado da vida.

domingo, 13 de julho de 2008

A prova que eu não sei responder

Do lado dos sonhos, eu tenho a impressão que sou aluno repetente de muitas turmas. Vez por outra, vivo sonhando em sala de aula.

A desta feita era uma sala de aula sem muita iluminaçâo, onde uma professora cujo rosto não era possível distinguir de forma nenhuma, aguardava a feitura das provas pelos alunos. Curioso: na sala de aula enorme, apenas eu estava cumprindo essa tarefa.

A prova era de Geografia. Tinha apenas 5 questões. Todas muito fáceis, mas que eu não conseguia de jeito nenhum encontrar as respostas.

Quando estou pensativo sobre como responder as questões, por trás da minha carteira adentra à sala Rita de Cássia (que eu a conheço como ouvinte de rádio em nossa dimensão), de passagem, coloca-me uma folha na mão, onde estão as respostas e sai. No final da prova, a assinatura dela.

Lembro-me de tentar apagar o nome dela para colocar o meu e entregar a prova à professora mas isso é tarefa bastante dificil. Quanto mais apago, as letras reaparecem de forma quase mágica.

Acordo com a nítida imprenssão de que, no lado dos sonhos, eu deva ser aluno bem atrasadinho.

Uma grande família do outro lado da Vida

Do outro lado do rio da Vida, convivi esta madrugada com uma família interessante. Ela atua nos programas sociais da nação inteira. Trabalha diuturnamente no acesso às vítimas de toda ordem.

Seu Cícero e dona Célia compõem na dimensão do Espírito um casal tomado de extremada vocação pela feitura do Bem. Atendem a chamados de zonas purgatoriais próximas à Terra, onde almas recém saídas do corpo intermedeiam entre o sono e o despertar do novo tempo.

Hoje, por exemplo, eles estavam se preparando para sair em missão que compreendia uma zona descrita, mas que não me lembro agora. Na sacola onde estavam objetos para viagem, eu mesmo tive oportunidade de ver uma peça de vestuário antigo - como das vestimentas romanas - que me deixava encantado ao tocá-la.

Na despedida, eu me lembro ter dito que ia dar uma dica para que se fizesse uma matéria sobre eles dois, considerando que ali estava 'A Grande Família' de que fala o programa da tv brasileira.

domingo, 6 de julho de 2008

Nas ruas de luminosas pedras

Na cidade dos sonhos, por onde transito quando fora do corpo estou, há essências de luz circunavegando o ar. Nele, respiro o hálito das manhãs de outros dias, quando vestia-me um outro corpo e os lugares por onde andava sintonizavam outras ondas.

Ontem, por exemplo, atravessei ruas de pedras encantadoramente belas. Luminosas, elas refletiam uma suave emanação de paz para os caminhantes que, por sua estrada, volitavam.

Ouvi de longe, uma voz como a embalar um berço, emitindo notas de uma canção singela:

"Há esperanças no ar.
Choro de criança no céu
Gente pequenina a nascer
em busca do destino Ser

Em todo recanto ouvir
todo esse canto de paz
chegar a um novo tempo
sem mais contratempo"

No meio de tudo isso, o guia me aponta Juliana, 32 anos, que irá receber um menino que (ou aos 7 anos ou nos últimos 7 anos) deixou de ser. O pai por nascimento.

Acima das Nuvens

terça-feira, 24 de junho de 2008

Os doze pares de França

. Na cidade dos sonhos, limite entre o corpo e a região espiritual para onde todos nos destinamos depois da passagem terrena, encontro-me com o comandante Haroldo, com quem partilho amizade na 10ª Região Militar e no movimento dos militares espíritas. Fora da matéria, ele trabalha num projeto que objetiva recepcionar crianças que deixam a matéria antes de cumprirem até a etapa de vida adulta.

. É algo como uma creche-abrigo, que se especializou em receber as vítimas das tragédias na carne. Aprendi nas leituras esotéricas e espíritas, tratar-se dos endividados de outras visitas ao aparelho de carne.

. Há uma movimentação intensa na dimensão da Luz. Embora com serenidade, comitivas se mobilizam para a execução de tarefas importantes. Crianças estão sendo trazidas de um resgate coletivo e devem aclimatar-se ao padrão vibracional desse lado.

. O coordenador Haroldo explica a operação que está acabando de ocorrer com a chegada de várias crianças recém-nascidas e que, na Terra, na vigília, eu só viria a tomar conhecimento agora, no início da madrugada do dia 24 de junho, via Jornal da Globo.

, "A morte de 12 crianças na UTI da maternidade de uma cidade da região Norte do Brasil".

domingo, 22 de junho de 2008

Tarzan e as ações do Readers Digest

O bangalô esteve aberto neste domingo. Pessoas transitavam por ele, procurando adequar suas vibrações mentais ao nível ambiental da casa.
Um amigo que na Terra exerce a função de editor de imagens, conversa conosco sobre o vídeo que pedíramos emprestado. Se eu gostara. Se já havia devolvido. Em meio a conversa falamos de nomes que já pertencem a dimensão das nuvens.
- Você sabia quem esteve aqui, recentemente?
- Não tenho a menor idéia.
- Johnny Weissmüller. Lembra-se dele?
- Claro. O Tarzan dos filmes. Dizem até que ele morreu na miséria - amplio a conversa.
- Que nada! Ele deixou muitas ações de uma empresa da Seleções do Readers Digest.
- Nunca ouvi falar disso...
- Tem segredos que só vivenciando no bangalô das nuvens é possível se conhecer.