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sábado, 8 de setembro de 2018

OVELHA NEGRA DE OUTROS PASTOS




Eu não sei escrever do jeito que os poetas escrevem.
Eu nem sei escrever bem;
mas a força de provar que eu vivo esse domínio novo
me lança a essa empreitada.

Eu sou quem fui e quem nem sempre imaginei ter sido
um vagabundo e marginal
vivi os tropeços da juventude e, quando envelhecido,
carreei todos os males.

Fui um mísero humano que não deixei marca alguma
mas alguns se lembram
de um anônimo figurante que vivia da bondade alheia
pelas ruas e avenidas.

cheguei ao porto desse ponto, onde chegam as almas
torturado de dor ainda
e não fossem mãos caridosas de afeições amigas
eu não saberia como ser.

Venho pois agradecer, através dessa carta simplória
aos que me ajudaram.
Deus proteja suas vidas enquanto vidas todos tiverem
assim como protegeram a minha.

Obrigado amigos, que o Bom Pastor, meigo e sereno,  
acolha a todos hoje e sempre.
Pois em seu redil, eu ovelha negra de outros pastos
fui acolhido por seus santos anjos.