Ídolos da humanidade, em função da arte,
quando retornam ao átrio da espiritualidade
recordam histórias que viveram, destarte,
algumas fossem tristes para a humanidade.
Um deles revive a hora amarga; o enfarte,
com a paleta nas mãos em plena atividade;
a perda do domínio das cores e o descarte
do modelo corpóreo seu, inda em tão breve idade.
Ao lado de Gaugin, Vincent hoje deplora
a cena que o fez cortar a própria orelha
em uma discussão tão fútil hoje assim vista
a dupla pincela os fatos enquanto se prepara
para atender a uma missão onde se espelha
as cores do perdão em outra vida de artista