Quando através do sono nos libertamos temporariamente do escafandro corporal, volitamos por entre a dimensão do eu mais puro e visualizamos cenas que, geralmente, só os sonhos conseguem externar. É do substrato desses sonhos - e da criação poética - que se constitui este diário, revelando a incrível magia da dimensão da espiritualidade.
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domingo, 14 de fevereiro de 2010
Velhos companheiros dos tempos de escola
Há quem considere que os amigos que encontramos na Terra são espíritos com quem compartilhamos amizades em outras paragens. Os dos tempos da escola, principalmente. Ao crescermos, eles somem. Em sua maioria, desaparecem de nossas vidas. E nunca fazemos esforço para localizá-los. Fora da vigília, isso é possível.
Hoje pela madrugada, estive num encontro desses onde muitos amigos do passado se apresentam no sonho e falam como se nunca tivessemos nos separados.
Estava numa universidade, um curso de Direito - que eu não sei explicar de onde -, ao lado de amigos que, desperto, os encontrei nas salas do velho Liceu do Ceará. Todos falavam de suas vidas hoje. A maioria formada em advocacia.
Lembro-me de Patrício, um ex-aluno do Liceu no final dos anos 60 que era muito brincalhão e com quem fazíamos manifestações contra o aumento das passagens de ônibus, nos velhos coletivos do senhor Pedreira. Ele está em algum ponto do sudeste, me dizia. Outro é o Wálter Alexandre Brasil que, me enviou um cartão dizendo que "o observado atrás do observador".
É que eu sempre pergunto aos amigos de Iguatu sobre o paradeiro dele. E uma pessoa ficou de informá-lo quando ele estivesse por aqui. No sonho, a pessoa (não era ele, era uma irmã) dizia-me que ele está na Bahia.
Velhos companheiros, com quem a gente convive na Terra e que, mesmo distanciados fisica e geograficamente, a vida não impede de encontrá-los na dimensão da Luz.