Quem, nesse
mundo atormentado por tantas mudanças, já não questionou por que somos tão
ignorantes às mensagens do bem.
Temos uma
eternidade de ensinamentos dos mais renomados mestres. As sociedades
religiosas, com seus mais diferentes templos, nos apontaram o caminho das estrelas,
mas indiferentes a esse GPS auxiliante, nos acomodamos em olhar para o abismo
que está abaixo dos nossos pés.
Parece que
parte da humanidade teme em seguir a rota apregoada por luminares que nos
ofertam o Paraíso, mas é incrível como nossos atos são convertidos pela nossa
inferioridade animal.
Por que
brigamos? Temos luz, mas andamos pelas sombras da discórdia. Os mestres nos
dizem para aproveitar a Vida e nós nos encharcamos no lodaçal da dor, do medo,
do ciúme, da inveja, da mentira.
O mundo lá
fora se desconstrói ao peso de nossos atos. O meio ambiente se desconfigura com
nossa incessante vocação para destruição.
Somos reféns
da intolerância. Abrigamos vícios enquanto as virtudes são colocadas à margem
do nosso caminho. E, por isso, sofremos. Adoecemos. E quando isso acontece, mendigamos
aos céus a piedade e a misericórdia, que não temos para o com o próximo, nem
para com a vida.
Vocês já
pensaram como isso vem nos destruindo? Sabemos que estamos nos encaminhando
para a destruição. E mesmo assim apressamos os nossos passos para o abismo.
Estamos vivendo o princípio do fim. Do nosso fim, como sociedade humana que devia
ser correta. Responsável. Cidadã.