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domingo, 16 de fevereiro de 2020

O princípio do fim


Quem, nesse mundo atormentado por tantas mudanças, já não questionou por que somos tão ignorantes às mensagens do bem.
Temos uma eternidade de ensinamentos dos mais renomados mestres. As sociedades religiosas, com seus mais diferentes templos, nos apontaram o caminho das estrelas, mas indiferentes a esse GPS auxiliante, nos acomodamos em olhar para o abismo que está abaixo dos nossos pés.

Parece que parte da humanidade teme em seguir a rota apregoada por luminares que nos ofertam o Paraíso, mas é incrível como nossos atos são convertidos pela nossa inferioridade animal.

Por que brigamos? Temos luz, mas andamos pelas sombras da discórdia. Os mestres nos dizem para aproveitar a Vida e nós nos encharcamos no lodaçal da dor, do medo, do ciúme, da inveja, da mentira.

O mundo lá fora se desconstrói ao peso de nossos atos. O meio ambiente se desconfigura com nossa incessante vocação para destruição.
Somos reféns da intolerância. Abrigamos vícios enquanto as virtudes são colocadas à margem do nosso caminho. E, por isso, sofremos. Adoecemos. E quando isso acontece, mendigamos aos céus a piedade e a misericórdia, que não temos para o com o próximo, nem para com a vida.

Vocês já pensaram como isso vem nos destruindo? Sabemos que estamos nos encaminhando para a destruição. E mesmo assim apressamos os nossos passos para o abismo. Estamos vivendo o princípio do fim. Do nosso fim, como sociedade humana que devia ser correta. Responsável. Cidadã.